O Quanto Progredimos - de Pat Bonney Sheperd
“As mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em água quente.” (Eleanor Roosevelt)
Em 1996, a maioria de nós, mulheres, está solidamente engajada em formar grupos de apoio e ajudar umas às outras da mesma forma que os homens têm feito há décadas - uma situação muito mais amigável para as mulheres do que era há cinqüenta anos. Sempre que fico complacente a esse respeito, penso em minha mãe - e imagino se eu teria sobrevivido ao que ela passou na época.
Por volta de 1946, quando minha mãe, Mary Silver, já estava casada com Walter Johnson por quase sete anos, ela era mãe de quatro crianças ativas e barulhentas.
Sei pouca coisa a respeito da vida dos meus pais nesta época, mas, tendo eu mesma criado duas crianças em alguns lugares remotos do país, posso imaginar como foi, especialmente para minha mãe. Com quatro crianças pequenas, um marido cujo senso de obrigação ia até trazer dinheiro para casa e cortar o gramado, sem vizinhos e praticamente nenhuma oportunidade de fazer amigos próprios, ela literalmente não tinha onde dar vazão às grandes pressões que deveriam se acumular dentro dela. Por algum motivo, meu pai decidiu que ela estava "se perdendo". É um mistério para mim imaginar como ela poderia ter conseguido tempo e alguém para encontrar, quanto mais para "se perder", já que nós quatro estávamos constantemente no meio do caminho. Mas meu pai já decidira, e ponto final.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Histórias para aquecer o coração
Uma história sobre a formação de nuvens (Joyce a. Harvey)
Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país.
Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças. No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns
minutos, ele me confidenciou:
Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país.
Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças. No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns
minutos, ele me confidenciou:
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Férias
No período de 17 de dezembro a 17 de janeiro.
Durante as férias, o site será atualizado automaticamente, com artigos que foram preparadas para essa ocasião. Nesse período, estarei com a minha família, descansando, me preparando para 2011 e organizando as novidades que farão parte do blog no novo ano, como cursos, sorteios, matérias inéditas e muitas surpresas!
O contato com o leitores também será interrompido, por não haver disponibilidade para responder os comentários e e-mails. Sentirei saudades!!!
O reiki será enviado para todas as solicitações postadas até o dia 17 (sexta-feira).
Deixo aqui os meus votos de um feliz natal e um ano novo repleto de amor, felicidades e harmonia.
Aproveito também para agradecer por todo o carinho que recebi durante todo esse ano e que me deixaram cada dia mais estimulada a estar aqui com vocês, trazendo novidades para o blog.
Um beijo no coração,
Luciana Vieira
O contato com o leitores também será interrompido, por não haver disponibilidade para responder os comentários e e-mails. Sentirei saudades!!!
O reiki será enviado para todas as solicitações postadas até o dia 17 (sexta-feira).
Deixo aqui os meus votos de um feliz natal e um ano novo repleto de amor, felicidades e harmonia.
Aproveito também para agradecer por todo o carinho que recebi durante todo esse ano e que me deixaram cada dia mais estimulada a estar aqui com vocês, trazendo novidades para o blog.
Um beijo no coração,
Luciana Vieira
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Histórias para Aquecer o Coração
A partir de amanhã e durante essa semana e o périodo de férias do blog, diariamente serão publicadas (automaticamente) histórias tiradas do livro "50 histórias de vida, amor e sabedoria de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Heather McNamara".
Título original: Chicken Soup for the Unsinkable Soul
As histórias que serã apresentadas, foram oferecidas de todo o coração pelos autores, com a intenção de inspirar a viver com maior paixão e perseguir seus sonhos com coragem e convicção.
Elas serão um apoio em tempos de crise, frustração e dificuldades, e os confortarão nos momentos de dúvida, dor e perda. Elas se tornarão sobretudo companheiras solidárias, fiéis e sábias, capazes de ajudá-los a entender seus sentimentos e realizar mais livremente suas escolhas.
Este livro pode ser lido de uma vez, mas nós gostaríamos de lhes sugerir que o lessem devagar, saboreando cada história para deixar-se impregnar e refletir sobre os significados e implicações para sua vida de cada uma delas. Fazendo assim, vocês irão descobrir que cada história alimenta seu coração, sua mente e sua alma de um modo diferente.
Título original: Chicken Soup for the Unsinkable Soul
Uma história é capaz de iluminar nossa relação com os outros, de fortalecer nossa compaixão, de transformar o olhar com que contemplamos os nossos semelhantes, confirmando a crença de que "estamos todos juntos na tarefa de viver"
Ruth Stotter
Elas serão um apoio em tempos de crise, frustração e dificuldades, e os confortarão nos momentos de dúvida, dor e perda. Elas se tornarão sobretudo companheiras solidárias, fiéis e sábias, capazes de ajudá-los a entender seus sentimentos e realizar mais livremente suas escolhas.
Esse é uma livro extraordinário. As histórias que ele contém tocaram profundamente o coração de milhões de pessoas em todo o mundo. Os autores receberam inúmeros testemunhos do quanto esses livros promoveram mudanças na vida dos que os leram, reafirmando nossa convicção no poder de transformação que as histórias possuem.
Este livro pode ser lido de uma vez, mas nós gostaríamos de lhes sugerir que o lessem devagar, saboreando cada história para deixar-se impregnar e refletir sobre os significados e implicações para sua vida de cada uma delas. Fazendo assim, vocês irão descobrir que cada história alimenta seu coração, sua mente e sua alma de um modo diferente.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Workshop - Projeto de Vida (em São Paulo)
Venha participar deste delicioso encontro onde vamos fazer uma retrospectiva de 2010 e pensar em todas as áreas de nossas vidas para 2011. Trabalharemos a nossa missão e propósito de vida e nossos principais valores.
Quem leva a vida sem um projeto claro, vive em torno de fantasias e aspirações. Faça parte deste grupo e torne seus sonhos em metas concretas. Planejamento é fundamental em meio a tantos desafios que vivemos atualmente.
Quando definimos um rumo para nossas vidas, o universo abre uma série de portas que jamais seriam abertas de outra forma. Essa é a Providência que não ocorreria sem o nosso primeiro passo.
Transforme 2011 num ano de sucesso e repleto de realizações! Amplie suas possibilidades e organize sua vida.
Dia 11/12/10 – 14h às 18h
R$ 35,00
Garanta sua vaga confirmando sua presença
Local: Espaço Altermed - Vila Mariana - São Paulo
Rua Loefgreen, 2407 – F: 5575-6374
01 objeto que possa representar um momento importante que vivenciou em 2010. Pode ser um objeto simbólico ou não que marcou um momento de sua vida esse ano.
Facilitadora: Fernanda Tonon
Coach e Psicóloga
.
Quem leva a vida sem um projeto claro, vive em torno de fantasias e aspirações. Faça parte deste grupo e torne seus sonhos em metas concretas. Planejamento é fundamental em meio a tantos desafios que vivemos atualmente.
Quando definimos um rumo para nossas vidas, o universo abre uma série de portas que jamais seriam abertas de outra forma. Essa é a Providência que não ocorreria sem o nosso primeiro passo.
Transforme 2011 num ano de sucesso e repleto de realizações! Amplie suas possibilidades e organize sua vida.
Dia 11/12/10 – 14h às 18h
R$ 35,00
Garanta sua vaga confirmando sua presença
Local: Espaço Altermed - Vila Mariana - São Paulo
Rua Loefgreen, 2407 – F: 5575-6374
- Trazer para o dia:
01 objeto que possa representar um momento importante que vivenciou em 2010. Pode ser um objeto simbólico ou não que marcou um momento de sua vida esse ano.
Facilitadora: Fernanda Tonon
Coach e Psicóloga
.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A história do Homem que não se irritava
Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião.
Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse.
Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído.
Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
- Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...
Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.
.......................................................................
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento
em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
RESULTADO - Promoção de Natal
Olá pessoal, chegamos ao final de mais uma promoção aqui no blog e os ganhadores foram:
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Para saber os detalhes da Promoção, clique aqui.
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Para saber os detalhes da Promoção, clique aqui.
O Tempo Passou e me formei em Solidão (Para Refletir)
Enviado pela internauta Vanda Gepla.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Texto de José Antônio Oliveira de Resende Prof. de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Texto de José Antônio Oliveira de Resende Prof. de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O dia em que um Sorriso Parou São Paulo
Belíssima campanha da Brastemp, com parceria com 11 estações de rádio de São Paulo.
Inspire-se!!!
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Projeto Papai Noel dos Correios
Uma das maiores campanhas sociais natalinas do Brasil, tem como foco crianças carentes.
Que tal fazer algo diferente, neste ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega. Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagine o brilho nos olhos e o sorriso de uma criança carente, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
Realizada há mais de duas décadas, a iniciativa não tem apenas como meta a distribuição de presentes, mas também o envio de respostas aos remetentes das correspondências endereçadas ao “bom velhinho”. O objetivo principal dessa campanha, é manter o Espírito do Natal.
Parte das cartas selecionadas será de estudantes das escolas da rede pública de ensino (até 4ª série do Ensino fundamental) ou instituições parceiras (creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos). A outra parte será selecionada como nos anos anteriores, entre as cartas enviadas ao Papai Noel diretamente pelas crianças.
O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.
Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.
Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta ir em qualquer correio.
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel
Que tal fazer algo diferente, neste ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega. Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagine o brilho nos olhos e o sorriso de uma criança carente, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
Realizada há mais de duas décadas, a iniciativa não tem apenas como meta a distribuição de presentes, mas também o envio de respostas aos remetentes das correspondências endereçadas ao “bom velhinho”. O objetivo principal dessa campanha, é manter o Espírito do Natal.
Parte das cartas selecionadas será de estudantes das escolas da rede pública de ensino (até 4ª série do Ensino fundamental) ou instituições parceiras (creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos). A outra parte será selecionada como nos anos anteriores, entre as cartas enviadas ao Papai Noel diretamente pelas crianças.
O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.
Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.
Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta ir em qualquer correio.
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel
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Especial de Final de Ano
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Livro da Bruxa - 21º Capítulo - Final
Postal
Nas semanas seguintes, a rotina engoliu-me novamente. Apenas algumas fagulhas do que aprendera com minha amiga cintilavam em raras ocasiões. Como ela havia previsto, os exageros das atividades cotidianas
me impediam de perceber as coisas importantes.
Oito meses se passaram, e minha vida voltou a ser exatamente como era antes. Nossa viagem tornou-se apenas uma lembrança agradável de algo incomum.
Tudo permaneceu na mais pura rotina até o dia em que um grupo de amigos me convidou para um final de semana numa estância turística nas montanhas. Era inverno, e viajamos em seis pessoas para um chalé alugado.
Saímos num sábado pela manhã em dois carros e dirigimos cerca de três horas até nosso destino.
Quando chegamos próximos à cidade, fomos surpreendidos por uma densa neblina. A visibilidade estava reduzida a poucos metros, e só encontramos o chalé porque uma médica do nosso grupo conhecia bem o caminho.
Desembarcamos nossas malas, dividimos os quartos e saímos para almoçar. A neblina persistiu impenetrável e onipresente durante todo o tempo.
Eu era o único do grupo que estava naquele lugar pela primeira vez, e todos lamentavam a neblina. Queriam que eu visse como a paisagem era espetacular. Ficamos na cidade até o anoitecer, e mal consegui enxergar os prédios mais próximos.
Era curioso estar num lugar que todos diziam ser maravilhoso, mas onde eu não era capaz de ver quase nada. À noite, voltamos ao chalé envolvidos pela densa neblina. Conversamos durante algum tempo, tomamos vinho e fomos dormir.
Acordei bem cedo na manhã seguinte e, enrolado em meu cobertor, fui até a varanda ver como estava o tempo e aproveitar para respirar o ar puro da montanha. Todos ainda estavam dormindo, portanto tomei cuidado para não fazer muito barulho. Quando abri a porta, foi como olhar para dentro de uma sala cheia de
algodão. A neblina estava ainda mais forte. Tão intensa que produzia um silêncio sufocante no ar. Fiquei triste, pois iríamos embora naquela tarde, e eu não veria a maravilhosa paisagem que meus amigos tanto anunciaram.
Ainda enrolado no cobertor, saí e sentei-me numa espreguiçadeira.
O ar estava gelado e completamente parado. Decidi desfrutar daquela sensação de irrealidade.
Fiquei lá, sentado, sem pensar em nada durante cerca de dez minutos.
De repente, meus olhos pousaram no parafuso de um suporte de vaso.
Lembrei-me da bruxa. “Quantos parafusos você viu hoje?” ela tinha-me perguntado. Tanto tempo já se havia passado. Onde estaria ela naquele momento? As recordações de nossa viagem começaram a chegar no mesmo instante em que senti o ar mover-se.
Continuei relembrando nossas aventuras e percebi que a neblina estava se tornando menos espessa. Após alguns segundos, consegui ver nossos carros parados em frente à cabana, depois um pequeno lago mais adiante, em seguida o contorno das montanhas, e, de repente, como se uma
grossa cortina tivesse sido removida, o céu surgiu totalmente azul, e o sol iluminou a paisagem mais deslumbrante que eu já vira. Foi um acontecimento tão mágico que meus olhos inundaram-se de lágrimas.
Naquele instante senti a presença da bruxa ao meu lado, ensinando-me ler na natureza a linguagem que Deus usa para conversar conosco.
Devo ter ficado em transe por mais de uma hora e só me dei conta de onde estava quando ouvi o barulho do pessoal se levantando para preparar o café.
O resto do dia foi maravilhoso. Voltamos à cidade, e pude ver as casas e os prédios que estavam invisíveis no dia anterior. Almoçamos num restaurante delicioso e à tarde passeamos de carro pelas montanhas, apreciando a incrível paisagem. Só lamentei não ter levado minha câmera fotográfica.
Gostaria de ter registrado algumas imagens para nunca me esquecer daquele dia tão especial.
No final da tarde, arrumamos nossas coisas e voltamos para as atribulações da cidade grande.
Meus amigos me deixaram na entrada do prédio em que moro e foram embora. Ao passar pela recepção, aproveitei para pegar minha correspondência.
Lá estavam algumas contas, folhetos publicitários e um cartão postal mostrando a Torre Eiffel. Virei imediatamente o cartão e li:
Não é suficiente entender
É preciso aprender.
E aprender é repetir até ser
capaz de fazer por si mesmo.
Não deixe a neblina
impedi-lo novamente.
Estou esperando o livro.
Um beijo.
Subi, liguei o computador, coloquei uma música no aparelho de som, meu amuleto sobre a mesa e comecei a escrever esta história.
O Livro da Bruxa...
Post scriptum
Sei que, apesar de tudo, é difícil acreditar na existência de alguém tão especial quanto a bruxa. Ao mostrar este livro aos amigos, mesmo eles duvidaram da veracidade da história.
Assim, julguei por bem acrescentar uma foto do cartão postal e do presente que recebi de minha amiga.
Como escreveu Cícero:
Quid praeclarius mihi accidere potuit?
(Que de mais admirável pode me acontecer?)
Nas semanas seguintes, a rotina engoliu-me novamente. Apenas algumas fagulhas do que aprendera com minha amiga cintilavam em raras ocasiões. Como ela havia previsto, os exageros das atividades cotidianas
me impediam de perceber as coisas importantes.
Oito meses se passaram, e minha vida voltou a ser exatamente como era antes. Nossa viagem tornou-se apenas uma lembrança agradável de algo incomum.
Tudo permaneceu na mais pura rotina até o dia em que um grupo de amigos me convidou para um final de semana numa estância turística nas montanhas. Era inverno, e viajamos em seis pessoas para um chalé alugado.
Saímos num sábado pela manhã em dois carros e dirigimos cerca de três horas até nosso destino.
Quando chegamos próximos à cidade, fomos surpreendidos por uma densa neblina. A visibilidade estava reduzida a poucos metros, e só encontramos o chalé porque uma médica do nosso grupo conhecia bem o caminho.
Desembarcamos nossas malas, dividimos os quartos e saímos para almoçar. A neblina persistiu impenetrável e onipresente durante todo o tempo.
Eu era o único do grupo que estava naquele lugar pela primeira vez, e todos lamentavam a neblina. Queriam que eu visse como a paisagem era espetacular. Ficamos na cidade até o anoitecer, e mal consegui enxergar os prédios mais próximos.
Era curioso estar num lugar que todos diziam ser maravilhoso, mas onde eu não era capaz de ver quase nada. À noite, voltamos ao chalé envolvidos pela densa neblina. Conversamos durante algum tempo, tomamos vinho e fomos dormir.
Acordei bem cedo na manhã seguinte e, enrolado em meu cobertor, fui até a varanda ver como estava o tempo e aproveitar para respirar o ar puro da montanha. Todos ainda estavam dormindo, portanto tomei cuidado para não fazer muito barulho. Quando abri a porta, foi como olhar para dentro de uma sala cheia de
algodão. A neblina estava ainda mais forte. Tão intensa que produzia um silêncio sufocante no ar. Fiquei triste, pois iríamos embora naquela tarde, e eu não veria a maravilhosa paisagem que meus amigos tanto anunciaram.
Ainda enrolado no cobertor, saí e sentei-me numa espreguiçadeira.
O ar estava gelado e completamente parado. Decidi desfrutar daquela sensação de irrealidade.
Fiquei lá, sentado, sem pensar em nada durante cerca de dez minutos.
De repente, meus olhos pousaram no parafuso de um suporte de vaso.
Lembrei-me da bruxa. “Quantos parafusos você viu hoje?” ela tinha-me perguntado. Tanto tempo já se havia passado. Onde estaria ela naquele momento? As recordações de nossa viagem começaram a chegar no mesmo instante em que senti o ar mover-se.
Continuei relembrando nossas aventuras e percebi que a neblina estava se tornando menos espessa. Após alguns segundos, consegui ver nossos carros parados em frente à cabana, depois um pequeno lago mais adiante, em seguida o contorno das montanhas, e, de repente, como se uma
grossa cortina tivesse sido removida, o céu surgiu totalmente azul, e o sol iluminou a paisagem mais deslumbrante que eu já vira. Foi um acontecimento tão mágico que meus olhos inundaram-se de lágrimas.
Naquele instante senti a presença da bruxa ao meu lado, ensinando-me ler na natureza a linguagem que Deus usa para conversar conosco.
Devo ter ficado em transe por mais de uma hora e só me dei conta de onde estava quando ouvi o barulho do pessoal se levantando para preparar o café.
O resto do dia foi maravilhoso. Voltamos à cidade, e pude ver as casas e os prédios que estavam invisíveis no dia anterior. Almoçamos num restaurante delicioso e à tarde passeamos de carro pelas montanhas, apreciando a incrível paisagem. Só lamentei não ter levado minha câmera fotográfica.
Gostaria de ter registrado algumas imagens para nunca me esquecer daquele dia tão especial.
No final da tarde, arrumamos nossas coisas e voltamos para as atribulações da cidade grande.
Meus amigos me deixaram na entrada do prédio em que moro e foram embora. Ao passar pela recepção, aproveitei para pegar minha correspondência.
Lá estavam algumas contas, folhetos publicitários e um cartão postal mostrando a Torre Eiffel. Virei imediatamente o cartão e li:
Não é suficiente entender
É preciso aprender.
E aprender é repetir até ser
capaz de fazer por si mesmo.
Não deixe a neblina
impedi-lo novamente.
Estou esperando o livro.
Um beijo.
Subi, liguei o computador, coloquei uma música no aparelho de som, meu amuleto sobre a mesa e comecei a escrever esta história.
O Livro da Bruxa...
Post scriptum
Sei que, apesar de tudo, é difícil acreditar na existência de alguém tão especial quanto a bruxa. Ao mostrar este livro aos amigos, mesmo eles duvidaram da veracidade da história.
Assim, julguei por bem acrescentar uma foto do cartão postal e do presente que recebi de minha amiga.
Como escreveu Cícero:
Quid praeclarius mihi accidere potuit?
(Que de mais admirável pode me acontecer?)
Fim
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O Livro da Bruxa - 20° Capítulo
Recomeçando
Voltei sozinho para casa, sentindo uma sensação de irrealidade.
Na manhã seguinte, retornei ao hospital sem acreditar que tudo havia realmente acontecido. Pensei que seria interrogado sobre o desaparecimento da paciente com pneumonia, mas passei toda a manhã no ambulatório
e ninguém me procurou para falar sobre o assunto.
À tarde, realizei minha visita rotineira à enfermaria e descobri que um novo paciente ocupava o leito em que antes estava a bruxa. A enfermeira que nos viu sair na manhã anterior estava de serviço e nada me perguntou.
Comecei a achar que tudo tinha sido produto de minha imaginação.
Já ouvira sobre casos bastante estranhos da psiquiatria. Será que algo do tipo estava acontecendo comigo? Fiquei com medo de perguntar à enfermeira e descobrir que nenhuma senhora idosa tinha estado internada naquele leito nos últimos dias.
Após terminar a visita, voltei para casa e joguei-me na cama. Não tinha apetite para jantar e lembrei-me de que também não havia almoçado.
Fiquei deitado um longo tempo, sem me mover, esperando algo acontecer. Talvez acordar de um sonho ou descobrir o grau de meu distúrbio mental. Pensei em checar o carro para saber se tinha dirigido até o litoral no dia anterior, mas logo desisti da idéia, pois havia muito tempo não fazia o controle da quilometragem.
Talvez voltar ao restaurante em que almoçamos e perguntar se havíamos estado lá, mas também desisti da idéia. Imaginei que o restaurante poderia nem mesmo existir. E, se isso acontecesse, seria obrigado a procurar um psiquiatra e pedir para providenciar minha internação imediata.
Nem o canhoto de meu talão de cheques seria capaz de me ajudar, pois lembrei-me de que tinha pago em dinheiro as despesas de nossa viagem real ou imaginária.
Olhando para o teto do quarto, admiti que toda a história com a bruxa parecia fantástica demais para ser real. Ela tinha razão. Ninguém acreditaria se eu contasse sobre a viagem. Para ser sincero, eu mesmo já estava em dúvida.
Não sei durante quantas horas permaneci nesse limbo, mas aos poucos as preocupações da rotina começaram a me trazer de volta à realidade.
Senti fome e levantei-me para procurar algo na cozinha. Vasculhei a geladeira e concluí que a hora de fazer compras já havia passado fazia vários
dias. De fato, meu apartamento estava uma bagunça. Além de não ter nada para comer, havia uma montanha de roupas esperando a vez para entrar na máquina de lavar.
Mecanicamente, comecei a dar um jeito nas coisas. Peguei a primeira camisa da pilha de roupas sujas, verifiquei se o bolso estava vazio e virei-a pelo avesso antes de colocá-la na máquina. Esse truque de virar as roupas eu tinha aprendido com minha antiga namorada. Ele é útil porque evita sujar a roupa lavada ao retirá-la da máquina ou quando ela está secando.
Continuei meu trabalho de lavanderia durante algum tempo, separando as roupas brancas das coloridas e colocando-as na máquina. Foi ao checar os bolsos da calça que eu tinha usado no dia anterior que senti um
pequeno objeto. Um arrepio percorreu minha espinha, e minha respiração estancou. Não pude acreditar.
Segurei o objeto e retirei minha mão fechada com muito cuidado. Fechei os olhos, respirei fundo e abri a mão lentamente. Quando olhei, lá estava o presente que a bruxa havia-me dado, a jóia mais preciosa de toda a minha vida. O pequeno quadrado de metal com suas diagonais era real.
Um sorriso de alívio estampou-se em meu rosto, e soltei o ar dos pulmões em estado de graça.
Devo ter ficado olhando para ele durante muito tempo, pois incontáveis detalhes da viagem passaram pela minha cabeça. Terminei sentindo uma profunda saudade de minha amiga, mas também fiquei feliz, porque sabia que naquele momento ela estava a caminho da Europa.
Larguei as roupas empilhadas sobre a máquina e voltei ao quarto, agarrado ao meu presente. Deitei-me na cama e desfrutei a certeza de que nossa viagem tinha acontecido de fato.
Adormeci feliz e sonhei.
Voltei sozinho para casa, sentindo uma sensação de irrealidade.
Na manhã seguinte, retornei ao hospital sem acreditar que tudo havia realmente acontecido. Pensei que seria interrogado sobre o desaparecimento da paciente com pneumonia, mas passei toda a manhã no ambulatório
e ninguém me procurou para falar sobre o assunto.
À tarde, realizei minha visita rotineira à enfermaria e descobri que um novo paciente ocupava o leito em que antes estava a bruxa. A enfermeira que nos viu sair na manhã anterior estava de serviço e nada me perguntou.
Comecei a achar que tudo tinha sido produto de minha imaginação.
Já ouvira sobre casos bastante estranhos da psiquiatria. Será que algo do tipo estava acontecendo comigo? Fiquei com medo de perguntar à enfermeira e descobrir que nenhuma senhora idosa tinha estado internada naquele leito nos últimos dias.
Após terminar a visita, voltei para casa e joguei-me na cama. Não tinha apetite para jantar e lembrei-me de que também não havia almoçado.
Fiquei deitado um longo tempo, sem me mover, esperando algo acontecer. Talvez acordar de um sonho ou descobrir o grau de meu distúrbio mental. Pensei em checar o carro para saber se tinha dirigido até o litoral no dia anterior, mas logo desisti da idéia, pois havia muito tempo não fazia o controle da quilometragem.
Talvez voltar ao restaurante em que almoçamos e perguntar se havíamos estado lá, mas também desisti da idéia. Imaginei que o restaurante poderia nem mesmo existir. E, se isso acontecesse, seria obrigado a procurar um psiquiatra e pedir para providenciar minha internação imediata.
Nem o canhoto de meu talão de cheques seria capaz de me ajudar, pois lembrei-me de que tinha pago em dinheiro as despesas de nossa viagem real ou imaginária.
Olhando para o teto do quarto, admiti que toda a história com a bruxa parecia fantástica demais para ser real. Ela tinha razão. Ninguém acreditaria se eu contasse sobre a viagem. Para ser sincero, eu mesmo já estava em dúvida.
Não sei durante quantas horas permaneci nesse limbo, mas aos poucos as preocupações da rotina começaram a me trazer de volta à realidade.
Senti fome e levantei-me para procurar algo na cozinha. Vasculhei a geladeira e concluí que a hora de fazer compras já havia passado fazia vários
dias. De fato, meu apartamento estava uma bagunça. Além de não ter nada para comer, havia uma montanha de roupas esperando a vez para entrar na máquina de lavar.
Mecanicamente, comecei a dar um jeito nas coisas. Peguei a primeira camisa da pilha de roupas sujas, verifiquei se o bolso estava vazio e virei-a pelo avesso antes de colocá-la na máquina. Esse truque de virar as roupas eu tinha aprendido com minha antiga namorada. Ele é útil porque evita sujar a roupa lavada ao retirá-la da máquina ou quando ela está secando.
Continuei meu trabalho de lavanderia durante algum tempo, separando as roupas brancas das coloridas e colocando-as na máquina. Foi ao checar os bolsos da calça que eu tinha usado no dia anterior que senti um
pequeno objeto. Um arrepio percorreu minha espinha, e minha respiração estancou. Não pude acreditar.
Segurei o objeto e retirei minha mão fechada com muito cuidado. Fechei os olhos, respirei fundo e abri a mão lentamente. Quando olhei, lá estava o presente que a bruxa havia-me dado, a jóia mais preciosa de toda a minha vida. O pequeno quadrado de metal com suas diagonais era real.
Um sorriso de alívio estampou-se em meu rosto, e soltei o ar dos pulmões em estado de graça.
Devo ter ficado olhando para ele durante muito tempo, pois incontáveis detalhes da viagem passaram pela minha cabeça. Terminei sentindo uma profunda saudade de minha amiga, mas também fiquei feliz, porque sabia que naquele momento ela estava a caminho da Europa.
Larguei as roupas empilhadas sobre a máquina e voltei ao quarto, agarrado ao meu presente. Deitei-me na cama e desfrutei a certeza de que nossa viagem tinha acontecido de fato.
Adormeci feliz e sonhei.
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Guirlanda ou Coroa do Advento
Um ritual que traz o espírito do natal, para dentro dos lares.
Tradicionalmente, para os cristãos, os quatro domingos antes da celebração do nascimento de Jesus Cristo, são um tempo de espera e de preparação: o tempo do Advento. A palavra, que vem do latim, quer dizer "chegada", "aparecimento" e sugere, mesmo, uma expectativa diante de algo que está prestes a começar, alguma coisa nova. Em muitos países, essa época é pontuada por rituais e pequenas celebrações. Gestos que servem para ajudar a lembrar que, além de preparar a casa, montar a árvore, organizar a festa, a gente deveria também preparar a alma para o Natal.
Essa é uma tradição muitíssimo antiga. Nasceu onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia. As pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno. O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las, as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a "roda da terra" de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora...
Se você fizer uma guirlanda de Advento, a cada domingo acenda uma das velas: são quatro, em geral: três, na cor púrpura, a cor da espiritualidade, e uma rosa para o terceiro domingo, que é reservado para celebrar a alegria. No meio, você pode colocar uma vela branca, que só vai ser acesa no dia de Natal. Para os cristãos, é ela que simboliza Cristo, a Luz do Mundo. Mas nada impede que você use outras cores. Aliás, as cores do Natal já são, em si mesmas, simbólicas. Vermelho, a cor do fogo, do sangue, da carne e, por conta disso, das paixões, dos impulsos, do amor. Na China, o vermelho era considerado a mais feliz de todas as cores... Verde, a cor da Natureza e para estes povos sempre friorentos, a cor da esperança, da fertilidade, da vida, da abundância e, sobretudo, da renovação... Minha guirlanda é sempre verde e branca, com uma vela vermelha no centro e figurinhas coloridas dançando em volta...
Faça uma prece antes de acender cada vela ou, simplesmente, deixe o coração ficar, assim, tranqüilo, apaziguado, esperando. Imagine que cada uma representa um aspecto do Espírito de Natal, essa coisa que a gente quer tanto e que parece tão difícil de conseguir: paz, esperança, alegria e generosidade. Dizem que as velas devem queimar até o final, o que seria, afinal, uma boa oportunidade de exercitar certa quietude e permitir-se contemplar a chama até ela extinguir-se...
Não tem tempo? Não faz mal, a gente às vezes precisa só de poucos minutos para nutrir a alma...
Deus,Abra meu coração
Abra meus olhos
Tradicionalmente, para os cristãos, os quatro domingos antes da celebração do nascimento de Jesus Cristo, são um tempo de espera e de preparação: o tempo do Advento. A palavra, que vem do latim, quer dizer "chegada", "aparecimento" e sugere, mesmo, uma expectativa diante de algo que está prestes a começar, alguma coisa nova. Em muitos países, essa época é pontuada por rituais e pequenas celebrações. Gestos que servem para ajudar a lembrar que, além de preparar a casa, montar a árvore, organizar a festa, a gente deveria também preparar a alma para o Natal.
Essa é uma tradição muitíssimo antiga. Nasceu onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia. As pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno. O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las, as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a "roda da terra" de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora...
Se você fizer uma guirlanda de Advento, a cada domingo acenda uma das velas: são quatro, em geral: três, na cor púrpura, a cor da espiritualidade, e uma rosa para o terceiro domingo, que é reservado para celebrar a alegria. No meio, você pode colocar uma vela branca, que só vai ser acesa no dia de Natal. Para os cristãos, é ela que simboliza Cristo, a Luz do Mundo. Mas nada impede que você use outras cores. Aliás, as cores do Natal já são, em si mesmas, simbólicas. Vermelho, a cor do fogo, do sangue, da carne e, por conta disso, das paixões, dos impulsos, do amor. Na China, o vermelho era considerado a mais feliz de todas as cores... Verde, a cor da Natureza e para estes povos sempre friorentos, a cor da esperança, da fertilidade, da vida, da abundância e, sobretudo, da renovação... Minha guirlanda é sempre verde e branca, com uma vela vermelha no centro e figurinhas coloridas dançando em volta...
Faça uma prece antes de acender cada vela ou, simplesmente, deixe o coração ficar, assim, tranqüilo, apaziguado, esperando. Imagine que cada uma representa um aspecto do Espírito de Natal, essa coisa que a gente quer tanto e que parece tão difícil de conseguir: paz, esperança, alegria e generosidade. Dizem que as velas devem queimar até o final, o que seria, afinal, uma boa oportunidade de exercitar certa quietude e permitir-se contemplar a chama até ela extinguir-se...
Não tem tempo? Não faz mal, a gente às vezes precisa só de poucos minutos para nutrir a alma...
Oração para cender cada vela
Deus,
Abra meus olhos
Aquieta-me em teu silêncio sagrado
E então, com a alma assim preparada, talvez seja mais fácil não deixar escapar o Espírito de Natal, mesmo estando há horas no meio do trânsito. Mesmo driblando a multidão no caos dos shoppings centers lotados ou mesmo correndo para tentar fazer deste Natal, mais uma vez, a melhor época do ano.
Texto de Adília Belotti
Aprenda fazer a sua, como programa Mais Você
O Mais Você desta sexta-feira, dia 26 de novembro, deu uma ótima dica de artesanato que, além de lindo, é muito simbólico: a guirlanda do advento. Advento vem do latim advenire - que significa vir, chegar. Representa o tempo de espera daquele que há de vir.
No programa, foi ensinado a fazer a guirlanda com plantas naturais e foi utilizado apenas uma cor de vela, mas você pode fazer também com plantas artificiais (aproveitando até uma guirlanda comum que já tenha) e seguir a tradição a risca, utilizando as velas nas cores que vão da mais escura para a mais clara.
Saiba mais
Para saber mais sobre o advento, leia o artigo escrito pelo catequista Rodrigo D. O Coutinho, clicando aqui.
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Especial de Final de Ano
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Aprenda a Fazer os seus Pedidos para 2011 com o BAGUÁ
Toda chegada de um ano novo vem acompanhado de novas expectativas, dos novos planos e também dos velhos que nunca foram colocados em prática.
É importante que saiba que para o novo entrar em sua vida, é necessário abrir espaço em sua para recebe-lo. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço não é mesmo?! Se a energia não consegue circular, não é possível trazer novidades para você.
Clique aqui para baixar a imagem do BAGUÁ
3- Agora que já definiu os seus desejos, escreva cada um deles no dentro do guá referente (dentro do espaço em branco).
4- Guarde o Baguá em sua bolsa o carteira durante todo o novo ano. Se for possível, coloque-o antes dentro de um pequeno envelope vermelho, que poderá ser feito por você mesmo e que dará mais poder aos seus desejos.
Durante o ano, lembre-se de reler os seus pedidos e analise se continua projetando os seus objetivos para que sejam realizados. Verifique se não esta se sabotando e colocando obstáculos que estão bloqueando as sua realizações. E claro, festeje e agradeça cada desejo que for realizado!
É importante que saiba que para o novo entrar em sua vida, é necessário abrir espaço em sua para recebe-lo. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço não é mesmo?! Se a energia não consegue circular, não é possível trazer novidades para você.
Você pode começar se desfazendo do que não usa mais, organizando armários e gavetas. Objetos quebrados devem ser consertados ou jogados fora. Coisas sujas devem ser limpas ou jogadas fora. Conserte as goteiras das torneiras e outros tipos de vazamentos.
Prepare a sua casa e a sua vida para receber a prosperidade!
O Baguá
O baguá é um gabarito, utlizado na técnica do Feng Shui do Chapéu Preto, para identificar a localização das energias dentro de imóveis residências e comerciais, para que sejam, dependendo do caso, tratadas ou ativadas. Através do estudo do Feng Shui, é possível alcançar o equilibrio e a harmonia, que é refletida na vida pessoal pessoal dos moradores proporcionado prosperidade em todos os aspectos da vida.
A técnica que irei ensinar a seguir, funciona melhor se for realizada em um momento reservado para esse fim. Esse é um momento muito importante, afinal será determinado ali as suas realizações para o próximo ano.
Pedidos com o Baguá
A técnica que irei ensinar a seguir, funciona melhor se for realizada em um momento reservado para esse fim. Esse é um momento muito importante, afinal será determinado ali as suas realizações para o próximo ano.
1 - Faça o download da imagem do baguá para que você possa imprimir e utilizar durante o processo. Será necessário também um lápis ou caneta na cor vermelha ou verde. Essas duas cores tem grande poder para atrair prosperidade.
Clique aqui para baixar a imagem do BAGUÁ
2 - O próximo passo é determinar o que quer para você. Pense a respeito e decida por desejos que fazem com que tenha facilidade de visualizar sendo realizados, os que façam com que se sinta muito feliz. Em uma folha para rascunho escreva os desejos para cada um dos guás (a áreas):
Trabalho (Carreira)
Espiritualidade (Sabedoria)
Família
Prosperidade
Sucesso
Relacionamento
Criatividade (Essa também é a área dos filhos)
Amigos (Clientes)
Saúde
Saiba mais sobre cada um dos guás aqui.
Seguem alguns exemplos para que auxilie na hora de fazer os seus pedidos:
Guá dos relacionamentos - Encontrar alguém que me ame e me respeito e me faça feliz; Fortalecer o amor em meu casamento; etc.
Guá do sucesso: Ter reconhecimento profissional; Superar os medos de dirigir; etc.
Guá da Espiritualidade: Ter sabedoria para melhor decidir sobre o que fazer quanto "tal" questão; Me sentir em paz comigo mesmo e com o mundo; etc.
3- Agora que já definiu os seus desejos, escreva cada um deles no dentro do guá referente (dentro do espaço em branco).
4- Guarde o Baguá em sua bolsa o carteira durante todo o novo ano. Se for possível, coloque-o antes dentro de um pequeno envelope vermelho, que poderá ser feito por você mesmo e que dará mais poder aos seus desejos.
Durante o ano, lembre-se de reler os seus pedidos e analise se continua projetando os seus objetivos para que sejam realizados. Verifique se não esta se sabotando e colocando obstáculos que estão bloqueando as sua realizações. E claro, festeje e agradeça cada desejo que for realizado!
O Livro da Bruxa - 19º Capítulo
Navio
Está vendo aquele navio ali? - indicou. - É lindo... mas o que tem ele?
- Venha comigo - disse.
Caminhamos em silêncio até nos aproximarmos da plataforma. Havia um intenso movimento de pessoas ali. Muitos membros da tripulação organizavam a subida dos passageiros pela rampa de embarque. O navio parecia pronto para partir.
De repente, notei um oficial vestido num imponente uniforme branco caminhando em nossa direção. Ele vinha acompanhado por um marinheiro que tinha o brasão do navio estampado na camisa. Eles aproximaram-se, parando à nossa frente.
- Olá! É um enorme prazer revê-la - disse o oficial, beijando a mão da bruxa com grande deferência. - Já faz bastante tempo desde nosso último encontro.
- Olá, capitão - respondeu a bruxa.
O capitão fez sinal ao marinheiro para pegar a sacola que ela carregava.
O rapaz adiantou-se como se tivesse treinado muitas vezes para fazer aquilo.
Fiquei boquiaberto, sem entender o que estava acontecendo.
- Este é o amigo que me trouxe - disse a bruxa, apresentando-me ao capitão.
- Muito prazer - cumprimentou-me.
- O prazer é todo meu - respondi, ainda em estado de choque.
O capitão voltou-se para a bruxa.
- Sua cabina está pronta. Reservei a melhor da primeira classe. Espero que seja do seu agrado... Também sentir-me-ei muito honrado em tê-la em minha mesa para o jantar desta noite - disse.
- Você sabe muito bem que o luxo da primeira classe não me seduz, mas aceitarei sua oferta por educação - disse, jocosamente.
O capitão riu da brincadeira. Pareciam ser amigos de longa data.
- Quanto ao jantar de hoje - prosseguiu a bruxa -, terei muito prazer em desfrutar de sua companhia.
Em seguida, virou-se para mim.
- Preciso entregar-lhe algo - disse.
Abriu a mão, entregando-me um objeto amarrado a um fino cordão.
Peguei o presente. Era uma pequena cópia em metal do desenho do quadrado e suas diagonais.
- Isto é para lembrá-lo da importância de ver o mundo por diferentes perspectivas e também da nossa viagem.
Senti-me como se tudo aquilo não estivesse acontecendo.
- Obrigado. Jamais me esquecerei de você. Obrigado... Não tenho nada para retribuir seu presente - murmurei com tristeza.
- Comece a viver a vida como ela merece... E escreva o livro - recomendou.
- Farei isso - balbuciei.
O capitão aguardava impassível.
- Agora preciso ir - disse a bruxa. - Vou à Europa. Tenho algumas coisas a fazer por lá. Dê-me um beijo e prometa que irá cuidar-se bem.
- Prometo, se você prometer o mesmo.
- Combinado.
Trocamos um abraço apertado e beijei-a carinhosamente no rosto.
- Vou encontrá-la de novo? - perguntei.
- Nossos destinos estão ligados para sempre. Não há mais separação.
- Fico feliz em saber.
Virou-se para o capitão.
- Podemos ir?
- Quando quiser - ele respondeu.
- Boa viagem - desejei.
- Para você também.
- Mas eu não estou indo viajar - retruquei.
- É claro que está. Ou, depois de tudo, você pretende continuar descrevendo mapas - riu.
- Tem razão. Obrigado.
- Adeus.
- Adeus.
Ela e o capitão embarcaram conversando animadamente como velhos amigos que não se viam fazia muito tempo.
Não me lembro quanto tempo fiquei ali parado, sem saber o que fazer. Lembro-me apenas dos rebocadores afastando o navio e o sol começando a se pôr no horizonte. Neste momento, abri minha mão e lá estava meu presente.
Está vendo aquele navio ali? - indicou. - É lindo... mas o que tem ele?
- Venha comigo - disse.
Caminhamos em silêncio até nos aproximarmos da plataforma. Havia um intenso movimento de pessoas ali. Muitos membros da tripulação organizavam a subida dos passageiros pela rampa de embarque. O navio parecia pronto para partir.
De repente, notei um oficial vestido num imponente uniforme branco caminhando em nossa direção. Ele vinha acompanhado por um marinheiro que tinha o brasão do navio estampado na camisa. Eles aproximaram-se, parando à nossa frente.
- Olá! É um enorme prazer revê-la - disse o oficial, beijando a mão da bruxa com grande deferência. - Já faz bastante tempo desde nosso último encontro.
- Olá, capitão - respondeu a bruxa.
O capitão fez sinal ao marinheiro para pegar a sacola que ela carregava.
O rapaz adiantou-se como se tivesse treinado muitas vezes para fazer aquilo.
Fiquei boquiaberto, sem entender o que estava acontecendo.
- Este é o amigo que me trouxe - disse a bruxa, apresentando-me ao capitão.
- Muito prazer - cumprimentou-me.
- O prazer é todo meu - respondi, ainda em estado de choque.
O capitão voltou-se para a bruxa.
- Sua cabina está pronta. Reservei a melhor da primeira classe. Espero que seja do seu agrado... Também sentir-me-ei muito honrado em tê-la em minha mesa para o jantar desta noite - disse.
- Você sabe muito bem que o luxo da primeira classe não me seduz, mas aceitarei sua oferta por educação - disse, jocosamente.
O capitão riu da brincadeira. Pareciam ser amigos de longa data.
- Quanto ao jantar de hoje - prosseguiu a bruxa -, terei muito prazer em desfrutar de sua companhia.
Em seguida, virou-se para mim.
- Preciso entregar-lhe algo - disse.
Abriu a mão, entregando-me um objeto amarrado a um fino cordão.
Peguei o presente. Era uma pequena cópia em metal do desenho do quadrado e suas diagonais.
- Isto é para lembrá-lo da importância de ver o mundo por diferentes perspectivas e também da nossa viagem.
Senti-me como se tudo aquilo não estivesse acontecendo.
- Obrigado. Jamais me esquecerei de você. Obrigado... Não tenho nada para retribuir seu presente - murmurei com tristeza.
- Comece a viver a vida como ela merece... E escreva o livro - recomendou.
- Farei isso - balbuciei.
O capitão aguardava impassível.
- Agora preciso ir - disse a bruxa. - Vou à Europa. Tenho algumas coisas a fazer por lá. Dê-me um beijo e prometa que irá cuidar-se bem.
- Prometo, se você prometer o mesmo.
- Combinado.
Trocamos um abraço apertado e beijei-a carinhosamente no rosto.
- Vou encontrá-la de novo? - perguntei.
- Nossos destinos estão ligados para sempre. Não há mais separação.
- Fico feliz em saber.
Virou-se para o capitão.
- Podemos ir?
- Quando quiser - ele respondeu.
- Boa viagem - desejei.
- Para você também.
- Mas eu não estou indo viajar - retruquei.
- É claro que está. Ou, depois de tudo, você pretende continuar descrevendo mapas - riu.
- Tem razão. Obrigado.
- Adeus.
- Adeus.
Ela e o capitão embarcaram conversando animadamente como velhos amigos que não se viam fazia muito tempo.
Não me lembro quanto tempo fiquei ali parado, sem saber o que fazer. Lembro-me apenas dos rebocadores afastando o navio e o sol começando a se pôr no horizonte. Neste momento, abri minha mão e lá estava meu presente.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
A Origem do Papai Noel
O significado do Papai Noel foi sendo elaborado desde a Antiguidade.
Durante a desintegração do Império Romano, notamos que muitas das populações bárbaras que chegam até a Europa trouxeram consigo uma série de tradições que definiam a sua própria identidade religiosa. Nesse mesmo período, a expansão do cristianismo foi marcada por uma série de adaptações em que as divindades, festas e mitos das religiões pagãs foram incorporados ao universo cristão.
Entre outros exemplos, podemos falar sobre a figura do Papai Noel, que para os cristãos de hoje representa o altruísmo, a bondade e alegria que permeia a celebração no nascimento de Cristo. Contudo, poucos sabem de onde essa figura barbuda e rechonchuda surgiu. É justamente aí que as tradições religiosas pagãs nos indicam a origem do famoso e celebrado “bom velhinho”.
No tempo em que os bárbaros tomavam conta do Velho Mundo, existia uma série de celebrações que tentavam amenizar as rigorosas temperaturas e a falta de comida que tomavam a Europa nos fins de dezembro. Foi nessa situação em que apareceu a lenda do “Velho Inverno”, um senhor que batia na casa das pessoas pedindo por comida e bebida. Segundo o mito, quem o atendesse com generosidade desfrutaria de um inverno mais ameno.
A associação entre o Velho Inverno e São Nicolau apareceu muitas décadas depois. De acordo com os relatos históricos, São Nicolau foi um monge turco que viveu durante o século IV. Conta a tradição cristã que este clérigo teria ajudado a uma jovem a não ser vendida pelo pai, jogando um saco cheio de moedas de ouro que poderiam pagar o dote de casamento da garota. Somente cinco séculos mais tarde, São Nicolau foi reconhecido pela Igreja como um santo.
A partir desse momento, o dia 6 dezembro passou a ser celebrado como o dia de São Nicolau. Nesta data, as crianças aguardavam ansiosamente pelos presentes distribuídos por um homem velho que usava os trajes de um bispo. Foi a partir de então que a ideia do “bom velhinho” começava a dar os seus primeiros passos. Do “velho filão”, conhecido nos últimos séculos da Antiguidade, passava-se a reconhecer a figura de um homem generoso.
Por Rainer Sousa
Durante a desintegração do Império Romano, notamos que muitas das populações bárbaras que chegam até a Europa trouxeram consigo uma série de tradições que definiam a sua própria identidade religiosa. Nesse mesmo período, a expansão do cristianismo foi marcada por uma série de adaptações em que as divindades, festas e mitos das religiões pagãs foram incorporados ao universo cristão.
Entre outros exemplos, podemos falar sobre a figura do Papai Noel, que para os cristãos de hoje representa o altruísmo, a bondade e alegria que permeia a celebração no nascimento de Cristo. Contudo, poucos sabem de onde essa figura barbuda e rechonchuda surgiu. É justamente aí que as tradições religiosas pagãs nos indicam a origem do famoso e celebrado “bom velhinho”.
No tempo em que os bárbaros tomavam conta do Velho Mundo, existia uma série de celebrações que tentavam amenizar as rigorosas temperaturas e a falta de comida que tomavam a Europa nos fins de dezembro. Foi nessa situação em que apareceu a lenda do “Velho Inverno”, um senhor que batia na casa das pessoas pedindo por comida e bebida. Segundo o mito, quem o atendesse com generosidade desfrutaria de um inverno mais ameno.
A associação entre o Velho Inverno e São Nicolau apareceu muitas décadas depois. De acordo com os relatos históricos, São Nicolau foi um monge turco que viveu durante o século IV. Conta a tradição cristã que este clérigo teria ajudado a uma jovem a não ser vendida pelo pai, jogando um saco cheio de moedas de ouro que poderiam pagar o dote de casamento da garota. Somente cinco séculos mais tarde, São Nicolau foi reconhecido pela Igreja como um santo.
A partir desse momento, o dia 6 dezembro passou a ser celebrado como o dia de São Nicolau. Nesta data, as crianças aguardavam ansiosamente pelos presentes distribuídos por um homem velho que usava os trajes de um bispo. Foi a partir de então que a ideia do “bom velhinho” começava a dar os seus primeiros passos. Do “velho filão”, conhecido nos últimos séculos da Antiguidade, passava-se a reconhecer a figura de um homem generoso.
Nos fins do século XIX, o desenhista alemão Thomas Nast teve a ideia de incorporar novos elementos à imagem do bom velhinho. Para tanto, publicou na revista norte-americana “Harper’s Weekly” o desenho de um Papai Noel que, para os dias atuais, mais se assemelhava a um gnomo da floresta. Com o passar dos outros natais, ele foi melhorando seu projeto original até que o velhinho ganhou uma barriga protuberante, boa estatura e abundante barba branca.
Apesar das grandes contribuições oriundas do experimentalismo de Nast, temos ainda que desvendar a origem da sua roupa avermelhada. De fato, vários desenhos já haviam retratado o Papai Noel com trajes das mais variadas formas e cores. Contudo, foi em 1931 que Haddon Sundblom, contratado pela empresa de refrigerantes “Coca-Cola”, bolou o padrão rubro das vestimentas do bom velhinho. Com passar do tempo, a popularização das campanhas publicitárias da marca acabaram instituído o padrão.
Por Rainer Sousa
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RESULTADO: Promoção de Natal
Olá pessoal, chegamos ao final de mais uma promoção aqui no blog e os ganhadores foram:
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Saiba como foi a Promoção:
Concorra ao DVD Quem Sómos Nós, 1 Difusor aromático e 1 kit para 3 banhos de ervas.
Todo ser humano, num determinado momento da vida, vai se fazer as peguntas: De onde viemos? Para onde vamos? Qual nosso papel neste mundo? Partindo dos estudos da física quântica, Quem Somos Nós? mistura ficção e documentário para nos mostrar que a realidade, da forma como a percebemos, é ilusória, que nós é que a criamos e que, sim, nós podemos mudá-la. Depoimentos de físicos, filósofos e místicos afirmam que a matéria não é sólida como pensamos: ela é etérea e mutável, e que nossos pensamentos podem alterá-la. E que nós podemos ter controle sobre nosso corpo, as doenças e as emoções, pois podemos escolher a realidade em que queremos viver e assim alterar nossas vidas. Quem Somos Nós? já faturou 8 milhões de dólares nos cinemas dos EUA e do Canadá, ancorado especialmente no boca a boca. Afinal, como você reage diantes dessas perguntas iniciais?
1 Pacote de banho de ervas para proteção, da marca Dádiva (para chuveiro).
*A imagem é apenas ilustrativa, pois se trata de produtos da mesma marca, mas para outra finalidade. Irei postar em breve a imagem do produto original da promoção.
Quem esta concorrendo:1 - Aline # Porto Alegre/RS
2 - José Antônio # Maringá/PR
3 - Adriana # Bragança Paulista/SP
4 - Érika # Jaguariúna/SP
5 - Daniela # São Paulo/SP
6 - Paula # São Paulo/SP
7 - Delma # Passo Fundo/RS
8 - Danielle # São Paulo/SP
9 - Rosana # São Paulo/SP
10 - Cristiane # Belo Horizonte/MG
11 - José Geraldo # Matão/SP
12 - Andrea # Jundiaí/SP
13 - Luciana # São Paulo/SP
14 - Marisa # Junqueirópolis/SP
15 - Marina Passini # Porto Ferreiro/SP
16 - Ana Paula # Rio de Janeiro/RJ
17 - Marlene # Volta Redonda/RJ
18 - Cristina # Poa/RS
19 - Simone # Santos/SP
20 - Lêdda # Rio de Janeiro/RJ
21 - Luciana # Passo Fundo/RS
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG
23 - Cristiane # S. Caetano do Sul/SP
24 - Cinthia # Recife/PE
25 - Luceval # Curitiba/PR
26 - Leonia # Rio de Janeiro/RJ
27 - Lady # Fortaleza/CE
28 - Raimundo # Fortaleza/CE
29 - Sandra # Atibaia/SP
30 - Rosely # Campo Grande/MS
31 - Priscila # São Paulo/SP
32 - Isabella # Campinas/SP
33 - Alessandra # Porto Alegre/RS
34 - Leila # Porto Alegre/RS
35 - Sergio # São Paulo/SP
36 - Maria Susana # Porto Alegre/RS
37 - Regiane Cristina # Limeira/SP
38 - Meire # Belo Horizonte/MG
39 - Marcia # Porto Alegre/RS
40 - Mirna # São Paulo/SP
41 - Suzana # Ananindeua/PA
42 - Silvia # São Paulo/SP
43 - Andréa # São Paulo/SP
44 - Pedro # Petrolina/PE
45 - Josemary # Brasília/DF
46 - Andréia Bady # São Paulo/SP
47 - Conceição # São Paulo/SP
48 - Sibeli # Porto Alegre/RS
49 - Adriana # Marissol/SP
50 - Marilena # São Paulo/SP
51 - Marly # Rio de Janeiro/RJ
52 - Wilma # Afenas/MG
53 - Maria Ferler # Curitiba/PR
54 - Josimeire # São Paulo/SP
55 - Itanajara # Porto Alegre/RS
56 - Eneisa # São Paulo/SP
57 - Eunice # Rio de Janeiro/RJ
58 - Iltes # Sorocaba/SP
59 - Mairiporã # São Paulo/SP
60 - Luciane # Volta Redonda/RJ
61 - Luciane # Olinda/PE
62 - Helena # Canoas/RS
63 - Maria Aparecida # Belo Horizonte/MG
64 - Juliana # São Paulo/SP
65 - Jair # São Paulo/SP
66 - Daniela # Araras/SP
67 - Silvia Rosa # São Paulo/SP
68 - Rodrigo # Piumhi/MG
69 - Fernanda Luz # São Paulo/SP
70 - Eduarda # Porto Alegre/RS
71 - Djailce # Bonito/PE
72 - Eliane # Itu/SP
73 - Luciana Catherino # São Paulo/SP
74 - Katia # Vazante/MG
75 - Maria Jose # São Luiz do Quitude/AL
76 - Helena # Duque de Caxias/RJ
77 - Janete # Segredo/RS
78 - Edna # Rio Grande/RS
79 - Indiamara # Rio Grande/RS
80 - Karin # Ascurra/SC
81 - Rita de Cassia # Rio de Janeiro/RJ
82 - Tatiana # Praia Grande/SP
83 - Eloisa # São Paulo/SP
84 - Venilda # Barros Cassal/RS
85 - Vania # Campinas/SP
86 - Diva # Ilha Bela/SP
87 - Maria Auxiliadora # São Paulo/SP
88 - Evandro # S. Jose do Rio Preto/SP
89 - Maria Dulce # Jacareí/SP
90 - Juliana de Fatima # Londrina/PR
91 - Cecília # São Paulo/SP
92 - Luciane cavalcante # Fortaleza/CE
93 - Elisabeth # São Paulo/SP
94 - Melissa # Diadema/SP
95 - Flavia # São Paulo/SP
96 - Luciane Farias # Olinda/PE
97 - Leonardo # Belo Horizonte/MG
98 - Janete # Rio do Sul/SC
99 - Celina # São Paulo/SP
100 - Dayse # Formiga/MG
101 - Sandra # São Paulo/SP
102 - Ailton # Presidente Prudente/SP
103 - Tatiana # São Bernardo do Campo/SP
104 - Vera Lucia # São Paulo/SP
105 - Berenice de Fátima # Minas Gerais/BH
106 - Marcelo Almeida # São Paulo/SP
107 - Terezinha # S. J. d Meriti/RJ
108 - Alessandra # Praia Grande/SP
109 - Lidiane # São Paulo/SP
110 - Maristela # Jaboticabal/SP
111 - Arlete # Betim/MG
112 - Helen # Piracicaba/SP
113 - Elaine # Capão da Canoa/RS
114 - Sandra # Rio de Janeiro/RJ
115 - Maria das Graças # São Loureço/MG
116 - Catia # São Paulo/SP
117 - Adriana Cassiano # Petropolis/RJ
118 - Maria Lucia # Cuiabá/MT
119 - Maria Beatriz # Belo Horizonte/MG
120 - Augusto # Belo Horizonte/MG
121 - Miriam # Salvador/BA
122 - Vanessa # Praia Grande/SP
123 - Estela # São Paulo/SP
124 - Lorena # Salvador/BA
125 - Adriana Bartoleti # São Paulo/SP
126 - Diovana # Rio Grande/RS
127 - Sayonara # Goiania/GO
128 - Maria Tereza # São Paulo/SP
129 - Ivanete # Guaporé/RS
130 - Humberto # São Paulo/SP
131 - Carmen # Foz Iguaçu/PR
132 - Cristiane Oliveira # São Paulo/SP
133 - Robson # Osasco/SP
134 - Olga # São Paulo/SP
135 - Madalena # Guaratinguetá/SP
136 - Maria Aparecida # Cotia/SP
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ
138 - Claudia # São Paulo/SP
139 - Ricardo # Maceió/AL
140 - Maria de Fátima # Aguás lindas de Goias/GO
141 - Apoliana # Fortaleza/CE
142 - Débora # São Bernardo do Campo/SP
143 - Simone Fecci # São Paulo/SP
144 - Rosely Martinez # São Paulo/SP
145 - Celisia # São Paulo/SP
146 - Aline # São Gonçalo/RJ
147 - Marcia Ferreira # São Paulo/SP
148 - Cristina # Brasília/DF
149 - Tais # Botucatu/SP
150 - Lady Daiana # Fortaleza/CE
151 - Viviane # Campinas/SP
152 - Marcia # Curitiba/PR
153 - Miriam # São Paulo/SP
154 - Marlene # Itapema/SC
155 - Débora # Belo Horizonte/MG
156 - Mirasol # São Paulo/SP
157 - Leticia # Itatiba/SP
158 - Vanessa # Farroupilha/RS
159 - Rosana # São Leopoldo/RS
160 - Dorvalina # Rio de Janeiro/RJ
161 - Janete # Jaraguá do Sul/SC
162 - Silvana # Novo Hamburgo/RG
163 - Fabiola # Rio de Janeiro/RJ
164 - Renata Alves # São Paulo/SP
165 - Roseli # Peabiru/PR
166 - Marisa # S. Gonçalo do Abaeté/MG
167 - Patricia # Rio de Janeiro/RJ
168 - Cyntia # Juazeiro do Norte/CE
169 - Fernanda Gonçales # Pelotas/RS
170 - Karen # Belo Horizonte/MG
171 - Giselle # Bom Jesus da Lapa/BA
172 - Luciene # São Paulo/SP
173 - Camila # São Paulo/SP
174 - Viviane # Jundiaí/SP
175 - Aline # Belo Horizonte/MG
176 - Ana Paula Saraiva # Fortaleza/CE
177 - Sandra Regina # Canoas/RS
178 - Débora Vasconcelos # Guarapari/ES
179 - Maria das Graças # Belo Horizonte/MG
180 - Isabel # Piracicaba/SP
181 - Silvia Helena # Rio de Janeiro/RJ
182 - Veridiana # Limeira/SP
183 - Daniele R. da Cruz # Rio de Janeiro/RJ
184 - Pedro Henrique # Blubenau/SC
185 - Fernanda Cristiane # Caxias do Sul/RS
186 - Fabiane # Curitiba/PR
187 - Carla Cristina # São Paulo/SP
188 - Francine Trulio # São Paulo/SP
189 - Cristine # Gravataí/RS
190 - Carmen # Santo André/SP
191 - Helio # Recife/PE
192 - Tatiane Pereira # Brasília/DF
193 - Silvia Bizao # Araras/SP
194 - Vera Carballal # Rio de Janeiro/RJ
195 - Lucimeri # Pelotas/RS
196 - Virgínia Moretti # Campinas/SP
197 - Isabel Ap. # Piracicaba/SP
198 - Neusa # Goiania/GO
199 - Solange # Rio do Sul/SC
200 - Susiane # Uberlândia/MG
201 - Angela # Capão da Canoa/RS
202 - Silvana Utiyama # Ribeirão Preto/SP
203 - Solange Bernardo # Rio de Janeiro/RJ
204 - Roberto # Mogi das Cruzes/SP
205 - Salete # Rio de Janeiro/RJ
206 - Fatima # S. João da Boa Vista/SP
207 - Olga Bernardo # São Paulo/SP
208 - Adriano # São Paulo/SP
209 - Valéria # Pedreira/SP
210 - Marilda # Uberlândia/MG
211 - Ana Maria # Florianópolis/RS
212 - Esli # Rio Branco/AC
213 - Vera # Natal/RN
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Saiba como foi a Promoção:
Concorra ao DVD Quem Sómos Nós, 1 Difusor aromático e 1 kit para 3 banhos de ervas.
Já no espírito natalino, gostaria de expressar o meu carinho por você leitor do blog, que durante o ano de 2010 encheu os meus dias de luz! Para isso, irei presentiar 3 leitores:
1º Dvd Quem Somos Nós
2º Difusor aromático
3º Kit para 3 banhos de ervas (proteção).
Para participar é fácil! Basta enviar o seu nome e a cidade onde mora até o dia 02/12 para o e-email lucianavieira.cursosonline@gmail.com
Será aceito um cadastro por pessoa e apenas um participante por endereço de e-mail.
A promoção válida para o território brasileiro.
O Sorteio
Por ordem de envio, os participantes terão um número que será usado no sorteio, que será realizado pelo sistema do site RANDOM, no dia 03/12 e publicado em seguida.
Acompanhe no final desse artigo, quem já esta concorrendo!
Participe e Boa Sorte!!!
Sobre o DVD Quem Somos Nós
Todo ser humano, num determinado momento da vida, vai se fazer as peguntas: De onde viemos? Para onde vamos? Qual nosso papel neste mundo? Partindo dos estudos da física quântica, Quem Somos Nós? mistura ficção e documentário para nos mostrar que a realidade, da forma como a percebemos, é ilusória, que nós é que a criamos e que, sim, nós podemos mudá-la. Depoimentos de físicos, filósofos e místicos afirmam que a matéria não é sólida como pensamos: ela é etérea e mutável, e que nossos pensamentos podem alterá-la. E que nós podemos ter controle sobre nosso corpo, as doenças e as emoções, pois podemos escolher a realidade em que queremos viver e assim alterar nossas vidas. Quem Somos Nós? já faturou 8 milhões de dólares nos cinemas dos EUA e do Canadá, ancorado especialmente no boca a boca. Afinal, como você reage diantes dessas perguntas iniciais?
Difusor Aromático
1 Pacote de banho de ervas para proteção, da marca Dádiva (para chuveiro).
*A imagem é apenas ilustrativa, pois se trata de produtos da mesma marca, mas para outra finalidade. Irei postar em breve a imagem do produto original da promoção.
Quem esta concorrendo:
2 - José Antônio # Maringá/PR
3 - Adriana # Bragança Paulista/SP
4 - Érika # Jaguariúna/SP
5 - Daniela # São Paulo/SP
6 - Paula # São Paulo/SP
7 - Delma # Passo Fundo/RS
8 - Danielle # São Paulo/SP
9 - Rosana # São Paulo/SP
10 - Cristiane # Belo Horizonte/MG
11 - José Geraldo # Matão/SP
12 - Andrea # Jundiaí/SP
13 - Luciana # São Paulo/SP
14 - Marisa # Junqueirópolis/SP
15 - Marina Passini # Porto Ferreiro/SP
16 - Ana Paula # Rio de Janeiro/RJ
17 - Marlene # Volta Redonda/RJ
18 - Cristina # Poa/RS
19 - Simone # Santos/SP
20 - Lêdda # Rio de Janeiro/RJ
21 - Luciana # Passo Fundo/RS
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG
23 - Cristiane # S. Caetano do Sul/SP
24 - Cinthia # Recife/PE
25 - Luceval # Curitiba/PR
26 - Leonia # Rio de Janeiro/RJ
27 - Lady # Fortaleza/CE
28 - Raimundo # Fortaleza/CE
29 - Sandra # Atibaia/SP
30 - Rosely # Campo Grande/MS
31 - Priscila # São Paulo/SP
32 - Isabella # Campinas/SP
33 - Alessandra # Porto Alegre/RS
34 - Leila # Porto Alegre/RS
35 - Sergio # São Paulo/SP
36 - Maria Susana # Porto Alegre/RS
37 - Regiane Cristina # Limeira/SP
38 - Meire # Belo Horizonte/MG
39 - Marcia # Porto Alegre/RS
40 - Mirna # São Paulo/SP
41 - Suzana # Ananindeua/PA
42 - Silvia # São Paulo/SP
43 - Andréa # São Paulo/SP
44 - Pedro # Petrolina/PE
45 - Josemary # Brasília/DF
46 - Andréia Bady # São Paulo/SP
47 - Conceição # São Paulo/SP
48 - Sibeli # Porto Alegre/RS
49 - Adriana # Marissol/SP
50 - Marilena # São Paulo/SP
51 - Marly # Rio de Janeiro/RJ
52 - Wilma # Afenas/MG
53 - Maria Ferler # Curitiba/PR
54 - Josimeire # São Paulo/SP
55 - Itanajara # Porto Alegre/RS
56 - Eneisa # São Paulo/SP
57 - Eunice # Rio de Janeiro/RJ
58 - Iltes # Sorocaba/SP
59 - Mairiporã # São Paulo/SP
60 - Luciane # Volta Redonda/RJ
61 - Luciane # Olinda/PE
62 - Helena # Canoas/RS
63 - Maria Aparecida # Belo Horizonte/MG
64 - Juliana # São Paulo/SP
65 - Jair # São Paulo/SP
66 - Daniela # Araras/SP
67 - Silvia Rosa # São Paulo/SP
68 - Rodrigo # Piumhi/MG
69 - Fernanda Luz # São Paulo/SP
70 - Eduarda # Porto Alegre/RS
71 - Djailce # Bonito/PE
72 - Eliane # Itu/SP
73 - Luciana Catherino # São Paulo/SP
74 - Katia # Vazante/MG
75 - Maria Jose # São Luiz do Quitude/AL
76 - Helena # Duque de Caxias/RJ
77 - Janete # Segredo/RS
78 - Edna # Rio Grande/RS
79 - Indiamara # Rio Grande/RS
80 - Karin # Ascurra/SC
81 - Rita de Cassia # Rio de Janeiro/RJ
82 - Tatiana # Praia Grande/SP
83 - Eloisa # São Paulo/SP
84 - Venilda # Barros Cassal/RS
85 - Vania # Campinas/SP
86 - Diva # Ilha Bela/SP
87 - Maria Auxiliadora # São Paulo/SP
88 - Evandro # S. Jose do Rio Preto/SP
89 - Maria Dulce # Jacareí/SP
90 - Juliana de Fatima # Londrina/PR
91 - Cecília # São Paulo/SP
92 - Luciane cavalcante # Fortaleza/CE
93 - Elisabeth # São Paulo/SP
94 - Melissa # Diadema/SP
95 - Flavia # São Paulo/SP
96 - Luciane Farias # Olinda/PE
97 - Leonardo # Belo Horizonte/MG
98 - Janete # Rio do Sul/SC
99 - Celina # São Paulo/SP
100 - Dayse # Formiga/MG
101 - Sandra # São Paulo/SP
102 - Ailton # Presidente Prudente/SP
103 - Tatiana # São Bernardo do Campo/SP
104 - Vera Lucia # São Paulo/SP
105 - Berenice de Fátima # Minas Gerais/BH
106 - Marcelo Almeida # São Paulo/SP
107 - Terezinha # S. J. d Meriti/RJ
108 - Alessandra # Praia Grande/SP
109 - Lidiane # São Paulo/SP
110 - Maristela # Jaboticabal/SP
111 - Arlete # Betim/MG
112 - Helen # Piracicaba/SP
113 - Elaine # Capão da Canoa/RS
114 - Sandra # Rio de Janeiro/RJ
115 - Maria das Graças # São Loureço/MG
116 - Catia # São Paulo/SP
117 - Adriana Cassiano # Petropolis/RJ
118 - Maria Lucia # Cuiabá/MT
119 - Maria Beatriz # Belo Horizonte/MG
120 - Augusto # Belo Horizonte/MG
121 - Miriam # Salvador/BA
122 - Vanessa # Praia Grande/SP
123 - Estela # São Paulo/SP
124 - Lorena # Salvador/BA
125 - Adriana Bartoleti # São Paulo/SP
126 - Diovana # Rio Grande/RS
127 - Sayonara # Goiania/GO
128 - Maria Tereza # São Paulo/SP
129 - Ivanete # Guaporé/RS
130 - Humberto # São Paulo/SP
131 - Carmen # Foz Iguaçu/PR
132 - Cristiane Oliveira # São Paulo/SP
133 - Robson # Osasco/SP
134 - Olga # São Paulo/SP
135 - Madalena # Guaratinguetá/SP
136 - Maria Aparecida # Cotia/SP
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ
138 - Claudia # São Paulo/SP
139 - Ricardo # Maceió/AL
140 - Maria de Fátima # Aguás lindas de Goias/GO
141 - Apoliana # Fortaleza/CE
142 - Débora # São Bernardo do Campo/SP
143 - Simone Fecci # São Paulo/SP
144 - Rosely Martinez # São Paulo/SP
145 - Celisia # São Paulo/SP
146 - Aline # São Gonçalo/RJ
147 - Marcia Ferreira # São Paulo/SP
148 - Cristina # Brasília/DF
149 - Tais # Botucatu/SP
150 - Lady Daiana # Fortaleza/CE
151 - Viviane # Campinas/SP
152 - Marcia # Curitiba/PR
153 - Miriam # São Paulo/SP
154 - Marlene # Itapema/SC
155 - Débora # Belo Horizonte/MG
156 - Mirasol # São Paulo/SP
157 - Leticia # Itatiba/SP
158 - Vanessa # Farroupilha/RS
159 - Rosana # São Leopoldo/RS
160 - Dorvalina # Rio de Janeiro/RJ
161 - Janete # Jaraguá do Sul/SC
162 - Silvana # Novo Hamburgo/RG
163 - Fabiola # Rio de Janeiro/RJ
164 - Renata Alves # São Paulo/SP
165 - Roseli # Peabiru/PR
166 - Marisa # S. Gonçalo do Abaeté/MG
167 - Patricia # Rio de Janeiro/RJ
168 - Cyntia # Juazeiro do Norte/CE
169 - Fernanda Gonçales # Pelotas/RS
170 - Karen # Belo Horizonte/MG
171 - Giselle # Bom Jesus da Lapa/BA
172 - Luciene # São Paulo/SP
173 - Camila # São Paulo/SP
174 - Viviane # Jundiaí/SP
175 - Aline # Belo Horizonte/MG
176 - Ana Paula Saraiva # Fortaleza/CE
177 - Sandra Regina # Canoas/RS
178 - Débora Vasconcelos # Guarapari/ES
179 - Maria das Graças # Belo Horizonte/MG
180 - Isabel # Piracicaba/SP
181 - Silvia Helena # Rio de Janeiro/RJ
182 - Veridiana # Limeira/SP
183 - Daniele R. da Cruz # Rio de Janeiro/RJ
184 - Pedro Henrique # Blubenau/SC
185 - Fernanda Cristiane # Caxias do Sul/RS
186 - Fabiane # Curitiba/PR
187 - Carla Cristina # São Paulo/SP
188 - Francine Trulio # São Paulo/SP
189 - Cristine # Gravataí/RS
190 - Carmen # Santo André/SP
191 - Helio # Recife/PE
192 - Tatiane Pereira # Brasília/DF
193 - Silvia Bizao # Araras/SP
194 - Vera Carballal # Rio de Janeiro/RJ
195 - Lucimeri # Pelotas/RS
196 - Virgínia Moretti # Campinas/SP
197 - Isabel Ap. # Piracicaba/SP
198 - Neusa # Goiania/GO
199 - Solange # Rio do Sul/SC
200 - Susiane # Uberlândia/MG
201 - Angela # Capão da Canoa/RS
202 - Silvana Utiyama # Ribeirão Preto/SP
203 - Solange Bernardo # Rio de Janeiro/RJ
204 - Roberto # Mogi das Cruzes/SP
205 - Salete # Rio de Janeiro/RJ
206 - Fatima # S. João da Boa Vista/SP
207 - Olga Bernardo # São Paulo/SP
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209 - Valéria # Pedreira/SP
210 - Marilda # Uberlândia/MG
211 - Ana Maria # Florianópolis/RS
212 - Esli # Rio Branco/AC
213 - Vera # Natal/RN
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Especial de Final de Ano
O Livro da Bruxa - 18º Capítulo
(O livro já esta quase no final, termina no capítulo 21!)
Livros
Deixamos o carro estacionado e saímos passeando a pé pelas ruas do porto.
- Gostaria de escrever sobre essa nossa viagem e as coisas que estou aprendendo com você - comentei.
- Pode escrever, mas ninguém irá acreditar que esta viagem aconteceu de fato. Vai escrever em seus artigos na revista? - perguntou.
- Pensei em algo mais ambicioso: um livro - declarei.
Ela sorriu, mostrando sua aprovação.
- Saiba que um livro exige mais responsabilidade. As pessoas costumam levar os livros a sério. Elas os compram, lêem e guardam. Às vezes, até incorporam algumas idéias às suas próprias vidas. Quando gostam, os dão de presente ou os emprestam aos amigos. Portanto, se pretende mesmo escrever um livro, prepare-se para uma responsabilidade maior.
- Que tipo de responsabilidade?
- Como autor, você ficará exposto. Algumas pessoas irão adorar, enquanto outras vão criticá-lo pelos mais diferentes motivos - sentenciou.
- Não importa. Não me incomodarei com as opiniões. Vou apenas escrever o livro e deixá-lo seguir seu próprio caminho - desdenhei.
Ela franziu a testa, sublinhando minha prepotência. - Você já sabe como fazê-lo? - perguntou.
- Ainda não. Para ser sincero, não tenho a menor idéia. Além disso, ao contrário do que possa parecer, tenho muita dificuldade para escrever.
Quando minha professora do primário disse que eu já sabia escrever, estava enganada. Desde aquela época, sofro muito quando tenho de fazê-lo.
Você tem razão, escrever um livro deve ser muito complicado. Pensando bem, acho melhor deixar essa idéia para lá - concluí.
Caminhávamos lentamente, sem destino.
- Vai desistir só porque acha que vai ter trabalho? Pretende continuar descrevendo mapas ou vai começar a tornar sua vida especial? - repreendeu-me.
- Não sei se...
- Escrever é muito fácil - interrompeu-me. - Em primeiro lugar, você precisa de um pequeno caderno e uma caneta. Mantenha-os sempre com você. Nele você anotará suas idéias no momento em que elas lhe ocorrerem, pois, se deixar para depois, irá esquecê-las. Escreva uma ou duas linhas para cada idéia, apenas para poder relembrá-las. Aliás, vamos começar já.
Pegou a pequena agenda em sua sacola, retirou uma folha em branco e passou-a para mim. Em seguida, emprestou-me uma caneta.
- Por enquanto, escreva nesta folha. Depois providencie seu próprio caderno - instruiu.
Agradeci e só para provocá-la fiz uma anotação e a li em voz alta: “Não esquecer de comprar meu próprio caderno e minha caneta”.
Ela ignorou minha isca e continuou sua explanação.
- O passo seguinte é imitar quem já fez.
- Imitar quem já fez o quê? - perguntei.
- Quem já fez um livro. Pegue um livro e copie-o - recomendou.
- Copiá-lo? Como assim?
- Escolha um livro que você tenha gostado. Pegue um caderno e comece a copiá-lo. Reserve algum tempo e copie o livro desde o início.
- Minha nossa! Dependendo do livro, ficarei meses copiando-o. Sinceramente não tenho força de vontade para tanto - exclamei.
- Não é necessário copiar o livro todo, bastam algumas páginas. Três ou quatro páginas são suficientes. O objetivo é familiarizá-lo com o estilo do autor, a montagem dos parágrafos, a estrutura dos diálogos, a construção dos capítulos, e assim por diante.
- E depois? - indaguei.
- Em seguida, você deve fechar o livro e continuar a história por sua própria conta. Quando terminar, bastará modificar o início, e você terá escrito seu livro.
Arregalei os olhos diante da aparente simplicidade da receita.
- O problema é me disciplinar para escrever um pouco todos os dias. Esta será, sem dúvida, minha principal dificuldade - argumentei.
- Você mesmo disse que atingir o limiar é como escovar os dentes.No início precisamos ser obrigados, depois passará a ser um hábito.
- E quem me forçará a escrever?
- Você mesmo. Mas, se precisar de ajuda, diga aos seus amigos que está escrevendo um livro. Se fizer isso, eles o forçarão a escrevê-lo. As pessoas adoram cobrar umas às outras. Depois de anunciá-lo, você terá de
escrevê-lo. A não ser que queira passar por mentiroso - advertiu.
- Adoro você. Sempre tem solução para tudo. O que mais preciso saber para escrever o livro?
- Um texto é como uma música: precisa ter ritmo e variações. Ouça músicas suaves enquanto escreve, e elas o ajudarão a definir o ritmo - sugeriu.
- Espere um segundo. Deixe-me anotar esta receita para fazer livros - pedi.
Ela balançou a cabeça, divertindo-se com minha atitude.
- Basta você não complicar. Escreva uma história pequena, com letras grandes e palavras fáceis. Ninguém deve passar a vida lendo um livro gigantesco ou tentando entender um texto muito complicado. Precisamos
viver nossas próprias aventuras; portanto, faça tudo o mais simples possível - recomendou.
- E se eu tiver muita coisa para contar? - provoquei.
- Faça vários livros pequenos. Os livros grossos só servem para escrever o nome do autor com letras grandes na lombada e chatear os leitores.
As coisas importantes são simples e óbvias. Não são necessárias muitas palavras para falar sobre elas.
- Essa idéia é interessante - exclamei. - Vou anotar para não esquecer de colocá-la no meu livro.
- Sobre as coisas importantes serem simples?
- Não. Sobre sua teoria de que os livros grossos só servem para chatear os leitores - menti para irritá-la e ri.
Ela retrucou meu gracejo.
- Não me provoque ou serei obrigada a escrever um livro antes do seu - desafiou.
- Agora é que vou provocá-la para valer - ameacei. - Adoraria ler seu livro.
- Ainda não vou escrevê-lo porque tenho outras prioridades. Além do mais, como todas as grandes bruxas, quero manter meu anonimato.
- Então você está perdida, pois vou escrever tudo no meu livro. Diga adeus ao anonimato. Em breve, todos saberão da sua existência - decretei.
- Pode escrever à vontade, ninguém acreditará. Pensarão que eu sou um produto da sua imaginação - sentenciou.
- Se isso acontecer, vou apresentá-la e deixar todos de queixo caído - rebati.
- Isso não será possível. - Por que não?
- Porque estou partindo em viagem.
Ao dizer isso, apontou para um enorme transatlântico ancorado à nossa frente.
Julguei ser uma brincadeira, mas logo vim a saber que não o era.
Links para os capítulos anteriores:
1º Capítulo, 2º Capitulo, 3° Capítulo, 4º Capítulo, 5º Capítulo, 6º Capítulo, 7º Capítulo, 8º Capítulo, 9º Capítulo, 10º Capítulo, 11º Capítulo, 12º Capítulo, 13º Capítulo, 14º Capítulo, 15º Capítulo, 16º Capítulo, 17º Capítulo,
Livros
Deixamos o carro estacionado e saímos passeando a pé pelas ruas do porto.
- Gostaria de escrever sobre essa nossa viagem e as coisas que estou aprendendo com você - comentei.
- Pode escrever, mas ninguém irá acreditar que esta viagem aconteceu de fato. Vai escrever em seus artigos na revista? - perguntou.
- Pensei em algo mais ambicioso: um livro - declarei.
Ela sorriu, mostrando sua aprovação.
- Saiba que um livro exige mais responsabilidade. As pessoas costumam levar os livros a sério. Elas os compram, lêem e guardam. Às vezes, até incorporam algumas idéias às suas próprias vidas. Quando gostam, os dão de presente ou os emprestam aos amigos. Portanto, se pretende mesmo escrever um livro, prepare-se para uma responsabilidade maior.
- Que tipo de responsabilidade?
- Como autor, você ficará exposto. Algumas pessoas irão adorar, enquanto outras vão criticá-lo pelos mais diferentes motivos - sentenciou.
- Não importa. Não me incomodarei com as opiniões. Vou apenas escrever o livro e deixá-lo seguir seu próprio caminho - desdenhei.
Ela franziu a testa, sublinhando minha prepotência. - Você já sabe como fazê-lo? - perguntou.
- Ainda não. Para ser sincero, não tenho a menor idéia. Além disso, ao contrário do que possa parecer, tenho muita dificuldade para escrever.
Quando minha professora do primário disse que eu já sabia escrever, estava enganada. Desde aquela época, sofro muito quando tenho de fazê-lo.
Você tem razão, escrever um livro deve ser muito complicado. Pensando bem, acho melhor deixar essa idéia para lá - concluí.
Caminhávamos lentamente, sem destino.
- Vai desistir só porque acha que vai ter trabalho? Pretende continuar descrevendo mapas ou vai começar a tornar sua vida especial? - repreendeu-me.
- Não sei se...
- Escrever é muito fácil - interrompeu-me. - Em primeiro lugar, você precisa de um pequeno caderno e uma caneta. Mantenha-os sempre com você. Nele você anotará suas idéias no momento em que elas lhe ocorrerem, pois, se deixar para depois, irá esquecê-las. Escreva uma ou duas linhas para cada idéia, apenas para poder relembrá-las. Aliás, vamos começar já.
Pegou a pequena agenda em sua sacola, retirou uma folha em branco e passou-a para mim. Em seguida, emprestou-me uma caneta.
- Por enquanto, escreva nesta folha. Depois providencie seu próprio caderno - instruiu.
Agradeci e só para provocá-la fiz uma anotação e a li em voz alta: “Não esquecer de comprar meu próprio caderno e minha caneta”.
Ela ignorou minha isca e continuou sua explanação.
- O passo seguinte é imitar quem já fez.
- Imitar quem já fez o quê? - perguntei.
- Quem já fez um livro. Pegue um livro e copie-o - recomendou.
- Copiá-lo? Como assim?
- Escolha um livro que você tenha gostado. Pegue um caderno e comece a copiá-lo. Reserve algum tempo e copie o livro desde o início.
- Minha nossa! Dependendo do livro, ficarei meses copiando-o. Sinceramente não tenho força de vontade para tanto - exclamei.
- Não é necessário copiar o livro todo, bastam algumas páginas. Três ou quatro páginas são suficientes. O objetivo é familiarizá-lo com o estilo do autor, a montagem dos parágrafos, a estrutura dos diálogos, a construção dos capítulos, e assim por diante.
- E depois? - indaguei.
- Em seguida, você deve fechar o livro e continuar a história por sua própria conta. Quando terminar, bastará modificar o início, e você terá escrito seu livro.
Arregalei os olhos diante da aparente simplicidade da receita.
- O problema é me disciplinar para escrever um pouco todos os dias. Esta será, sem dúvida, minha principal dificuldade - argumentei.
- Você mesmo disse que atingir o limiar é como escovar os dentes.No início precisamos ser obrigados, depois passará a ser um hábito.
- E quem me forçará a escrever?
- Você mesmo. Mas, se precisar de ajuda, diga aos seus amigos que está escrevendo um livro. Se fizer isso, eles o forçarão a escrevê-lo. As pessoas adoram cobrar umas às outras. Depois de anunciá-lo, você terá de
escrevê-lo. A não ser que queira passar por mentiroso - advertiu.
- Adoro você. Sempre tem solução para tudo. O que mais preciso saber para escrever o livro?
- Um texto é como uma música: precisa ter ritmo e variações. Ouça músicas suaves enquanto escreve, e elas o ajudarão a definir o ritmo - sugeriu.
- Espere um segundo. Deixe-me anotar esta receita para fazer livros - pedi.
Ela balançou a cabeça, divertindo-se com minha atitude.
- Basta você não complicar. Escreva uma história pequena, com letras grandes e palavras fáceis. Ninguém deve passar a vida lendo um livro gigantesco ou tentando entender um texto muito complicado. Precisamos
viver nossas próprias aventuras; portanto, faça tudo o mais simples possível - recomendou.
- E se eu tiver muita coisa para contar? - provoquei.
- Faça vários livros pequenos. Os livros grossos só servem para escrever o nome do autor com letras grandes na lombada e chatear os leitores.
As coisas importantes são simples e óbvias. Não são necessárias muitas palavras para falar sobre elas.
- Essa idéia é interessante - exclamei. - Vou anotar para não esquecer de colocá-la no meu livro.
- Sobre as coisas importantes serem simples?
- Não. Sobre sua teoria de que os livros grossos só servem para chatear os leitores - menti para irritá-la e ri.
Ela retrucou meu gracejo.
- Não me provoque ou serei obrigada a escrever um livro antes do seu - desafiou.
- Agora é que vou provocá-la para valer - ameacei. - Adoraria ler seu livro.
- Ainda não vou escrevê-lo porque tenho outras prioridades. Além do mais, como todas as grandes bruxas, quero manter meu anonimato.
- Então você está perdida, pois vou escrever tudo no meu livro. Diga adeus ao anonimato. Em breve, todos saberão da sua existência - decretei.
- Pode escrever à vontade, ninguém acreditará. Pensarão que eu sou um produto da sua imaginação - sentenciou.
- Se isso acontecer, vou apresentá-la e deixar todos de queixo caído - rebati.
- Isso não será possível. - Por que não?
- Porque estou partindo em viagem.
Ao dizer isso, apontou para um enorme transatlântico ancorado à nossa frente.
Julguei ser uma brincadeira, mas logo vim a saber que não o era.
Links para os capítulos anteriores:
1º Capítulo, 2º Capitulo, 3° Capítulo, 4º Capítulo, 5º Capítulo, 6º Capítulo, 7º Capítulo, 8º Capítulo, 9º Capítulo, 10º Capítulo, 11º Capítulo, 12º Capítulo, 13º Capítulo, 14º Capítulo, 15º Capítulo, 16º Capítulo, 17º Capítulo,
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Curso - MUDE A SUA VIDA EM 30 DIAS - 30 Dia
Ritual Matutino
Citação do Dia
(Parte de uma palestra com os Abraham-Hicks)
Guia Minuto para o Êxtase
Algo que temos observado em vocês quando deliberadamente aplicam a Lei da Atração e deliberadamente aplicam o desejo de serem criadores deliberados, e deliberadamente tornam-se permissores – o que temos observado, quase sem exceção, é que, quando vocês sentem emoções negativas, normalmente vocês agridem a si mesmos. Normalmente, quando vocês sentem emoções negativas, vocês sentem-se mal naquele momento.
E nunca quisemos que isso estivesse implícito. Não quisemos mesmo.
Vocês entenderam assim porque estão habituados a lutarem contra si mesmos. E porque seus ensinamentos físicos ensinam claramente a vocês a saber mais sobre o que não querem do que a saber mais do que querem.
Queremos que percebam que a emoção negativa é uma coisa maravilhosa, pois ela é parte do sistema de orientação que mostra como vocês estão deixando a energia fluir.
Assim, da próxima vez que você sentir uma emoção negativa, ao invés de dizer “Argh, culpa minha. Cá estou fazendo isso novamente. Continuo fazendo a mesma coisa boba.”; ao invés de se machucar, sinta apreciação por sua CONSCIÊNCIA, por estar sentindo uma emoção negativa. “Ah,meu sistema de orientação está funcionando. Posso sentir que minha energia está fluindo na direção oposta da coisa que eu quero”.
Seja uma confusão que está tendo com seu filho, um animal que você não entende, com garotos que não se comportam, seja com um parceiro que não aprecia você; seja diante de uma situação em que você não tem dinheiro suficiente, ou diante de um corpo que não coopera com você, ou com um cachorro que o está mordendo. Não importa que experiência negativa você esteja tendo no momento presente. A única coisa que importa é que fora dela há um fluxo de consciência penetrante sobre o que você está realmente querendo.
E quando você deixa aquela experiência negativa servir como um catalisador para ajudá-lo a identificar o que você QUER, você gentilmente fala a respeito do porque quer aquilo e pressente que aquilo já aconteceu; ou fala a respeito, descrevendo como gostaria que fosse, como se estivesse ali, ou diga aos outros quão maravilhoso isso seria, ou lembra-se de um tempo quando você estava mais presente, você sentirá a emoção negativa indo embora – nesse momento, sua energia é alterada. E seu novo ponto de atração tem início. Tudo é a respeito da forma como você está deixando a energia fluir. Tudo é sobre o que você está atraindo. E agora você sabe onde está em cada momento.
Assim, se estamos por nossa própria conta, esta é a forma com a qual atingiríamos nossa existência física, a partir desse ponto pra frente.
Tomaríamos mais decisões a cada dia sobre o que desejamos. Pois, quando toma mais decisões, você chama a atenção de todo o Universo para si.
Todo o Universo se torna consciente de que você está querendo determinada coisa. E todos os recursos que você tem, que inclui todo mundo e todas as coisas no universo, começam a focalizar em você, em relação àquele desejo. Você não tem que dizer a ninguém – apenas deixe que seja conhecido por si mesmo. E como você está sabendo o que está querendo, seu sistema de orientação o direciona de uma forma suprema.
Seu sistema de orientação está agora deixando que você saiba, a cada momento, onde você está aplicando a vibração relativa à essa nova decisão que tomou.
Se você começar a divergir em termos de pensamentos, palavras, ou ações, a partir dessa nova decisão que tomou, você ouvirá o toque de um sino que o alertará, fazendo com que você saiba que disse que quer tal coisa mas está vibrando de forma oposta. Quer tomar uma nova decisão? Você disse que queria isso em sua afirmação matinal. Escutamos você dizendo que queria isso, mas exatamente agora você está pensando, vibrando, sentindo de forma oposta. Está querendo mudar a decisão? Sim, eu acho que sim.
Sinto que minha energia está fluindo para o lado oposto do que decidi. É isso que estou querendo? Então, declare outro desejo para si novamente.
Explique-se o porque de querer isso. SINTA a energia que vem em sua direção.
Oh, amigos, uma vez que vocês comecem a sentir a deliberalidade do fluxo de energia, você se sente entusiasmado. E pensa o quão divertido é ser forte o bastante para escolher varias coisas e colocá-las em movimento. ESPERE ATÉ QUE SINTA QUE TODO O UNIVERSO FLUI PARA SEU DESEJO.
Não há nada mais divertido que estar fisicamente centrado em seu ambiente com muitos outros participantes. Há muitos detalhes, informações, movimento, muita coisa que você tem a habilidade de mover com o poder de seu pensamento e com o fluxo da energia; e não há nenhum lugar do universo em que um criador obtenha mais deleite do que o aqui e o agora, onde ele está. É como um shopping repleto de tudo o que queremos.
Portanto, quando você sentir uma emoção negativa, não significa nada mais do que um aviso de que, naquele exato momento, você está acessando uma ferramenta inadequada. Em outras palavras, é como pegar uma chave de fenda que tem a extremidade reta ao invés da chave de fenda que tem a forma dentada estrelar. Ou seja, não serve para nada! Não seja tão duro consigo mesmo. Isso não é importante. Isso é um processo no qual você se vê seguindo adiante, em contentamento, alegria e crescimento. Não há resposta certa, não há UMA ÚNICA resposta certa. Há MILHÕES de respostas certas. E o divertido é colocar todas as respostas que funcionam juntas Você entende a lógica de tudo isso? Você não pode fazer nada errado, não tem como se confundir. Você até pode se desconectar do estado de clareza, mas E DAÍ? É apenas momentâneo. Dura o tempo que você leva para perceber o que fez e reconhecer que não quer aquilo – e reidentificar o que você realmente quer.
Você pode viajar e cair. Quando você vê o bebê aprendendo a andar –
Lembra-se? – quando ele caia, você dizia “Levante-se, tolinho!” ou “Esta tudo bem”. Você se preocupava se ele era ou não capaz, se podia ou não se levantar? Ele tinha um desejo íntimo. Ele não precisava de você. Ele tiinha um desejo e de uma forma ou de outra, iria arranjar um jeito de fazer aquilo. E de uma forma ou de outra, você também arranja um jeito de fazer as coisas. Você não precisa de nós.
A vantagem que trazemos para você é que o lembramos das coisas que você já sabe. E a vantagem que o Universo traz é que você lembra aos outros, até mesmo através de gráficos físicos, sobre o que eles já sabem.
Apreciamos bastante essa interação. Movemo-nos além, através de uma série de temas além dos quais existem nessa área ou em qualquer outra.
Apreciamos tremendamente sua disposição em participar, não apenas nesse recinto, nesse fórum, mas em sua experiência física. Hoje vocês trouxeram para essa sala toda a experiência que têm adquirido ao longo de sua jornada física.
E sem essa experiência física, goste você disso ou não, você não seria quem é, contribuindo dessa forma magnífica aqui e agora.
Haverá um tempo, quando você for como seu ser interior, em que você olhará para trás, até mesmo para aquelas mais miseráveis experiências que viveu e será capaz de perceber apenas o valor delas.
Haverá um tempo em que você não quererá falar a respeito de nenhuma das coisas que o machucava quando elas estavam ainda acontecendo, pois quando você ressurgir delas no aqui e agora, você as sentirá como se elas o machucassem novamente. Mas ao invés daquelas memórias, daquelas pequenas dores, você se lembrará de algo muito melhor, você se lembrará dos resultados que tirou delas. Você se lembrará que tomou uma nova decisão a partir delas. E do esforço que fez para fazer fluir a energia em direção àquela nova decisão. Você se lembrará de seus sucessos.
Divirta-se com tudo isso!!!
- Sorria por 1 minuto
- Essa prática aumenta os níveis de serotonina em seu sistema e é um poderoso antidepressivo – sorria enquanto conta até 60.
- Medite por 5 minutos
- Faça o Exercício do Descanso de Pratos por 5 minutos
- Coloque seu valor virtual em sua planilha do jogo da prosperidade.
Durante o Dia
De acordo com o tema do dia, em relação ao que você quer que seja verdade para você, implemente as ferramentas e técnicas.
1) Torne-se consciente do nível de sua vibração Técnica do dia: Em qualquer sintoma que você esteja vivenciando, pergunte-se “O que está me chateando?”. Essa pergunta leva você ao coração de sua resistência. Então, pergunte-se “Como quero me sentir?” e pondere a respeito.
2) Desenhe os sonhos para a sua Caixa de Criação Sobre a sua pergunta “Como quero me sentir?” coloque a resposta para “O que desejo?” em sua Caixa de Criação.
3) Faça o exercício da Realidade Virtual – 30 segundos de uma cena de contentamento
Qual é a época do ano? Que horário do dia? Onde (cenário interno ou externo)? Quais são as pessoas de bom humor que estão nessa cena? O que você vê, escuta, cheira, saboreia, sente, faz? Entre na cena. Sinta-se bem.
Saia da cena.
4) Gaste sua quantia virtual do jogo da prosperidade que você se permitiu.
Ritual Noturno
- Lembre-se das coisas boas do dia
- Lista de Sucesso
Hoje eu gostei e me diverti com:
__________________________________________________
____________________________________________________________
- O Livro dos Aspectos positivos
Relembrando, escreva na parte reservada em seu caderno para esse fim, os seus aspectos positivos ou seja, as suas qualidades. Escreva também aspectos positivos de pessoas que conhece, lugares, animais, flores, filmes, roupas, perfumes, carros, lazer, etc. Esse exercício deverá ser realizado diariamente até o final do curso.
Além de fazer uma lista sobre seus aspectos positivos, escreva sobre mais 5 temas.
Por exemplo:
Eu gosto em mim: _____________________________________________
Eu gosto de tal lugar porque :____________________________________
Eu gosto de ouvir tal música porque :_____________________________
Eu gosto ______________________________________
Eu gosto ______________________________________
Eu gosto ______________________________________
- Intenção de Seguimento para dormir e ter um período de sonho
Forma como utilizaríamos nossos sonhos de modo mais eficaz:
Antes de ir dormir, dizemos:
“Acredito que sonharei essa noite.
Manifestarei enquanto estiver dormindo: ____________(aqui você diz o que quer que seja manifestado enquanto estiver dormindo)__________.
E se há algo significativo no meu sonho, desejo lembrar-me quando acordar”.
E de manhã, a primeira coisa que você fará será – assim que acordar – tornar-se consciente de que voltou para sua consciência física e perguntar se:
“Eu sonhei?”.
E se você sonhou, pergunte a si mesmo, mesmo que seja de forma incerta:
“Como senti o sonho?”.
Há muito mais informação na forma como você sente o sonho do que nos fatos que ele apresenta.
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