quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Julgamentos Precipitados

Ninguém sabe o dia de amanhã...
Havia em uma aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Muitos queriam comprar o cavalo do velho, mas ele não vendia este cavalo por fortuna alguma.

Em uma manhã ele descobriu que o cavalo não estava mais na sua cocheira.

Daí os vizinhos disseram ao velho:

- Mas que desgraça velho, seu cavalo foi roubado! Viu se tivesse vendido por aquela quantia hein?

E o velho respondeu:

- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
O resto é julgamento de vocês.

As pessoas riram muito do velho naquele momento.

- Mas é louco este velho não dá pra entender, o cavalo valioso sumiu e ele ainda mantém a calma.

Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.

Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso.
Ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.

Novamente as pessoas se reuniram e disseram:

- Velho você tinha razão.
Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.

E o velho disse:

- Vocês estão se precipitando de novo ao fazer julgamentos.
Ninguém pode dizer se é uma benção ou não.
Apenas digam que o cavalo está de volta.

O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.

Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas e os médicos tiveram que amputa-las.

As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:

- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.

E o velho disse:

-Parem com isso, vocês continuam obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem a tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...

Aconteceu que, depois de algumas semanas, aquele estado entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho porque estava com a fratura.

E todos os que foram para a guerra não voltaram mais para as suas casas.

Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.

Cada qual está certo dentro do que sabe ....... Somos seres imperfeitos e com defeitos! Ninguém é dono da verdade!

Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre.

Às vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz.

Onde alguns vêem problemas, outros enxergam oportunidades.

Fonte: A Luz de Deus Nunca Falha

3 comentários:

Marcia disse...

Ola Luciana, acabei de te conhecer por intermédio de uma grande amiga, recebi um vídeo e simplesmente amei, sempre busquei em minha vida pensar, ser e viver positivamente, as vezes não consigo..... mas não desisto.

Valquíria disse...

Olá Luciana!

Que maravilha encontrar o seu blog... Adorei a sua iniciativa, seus textos (faltam alguns para eu terminar), enfim, a sua idéia de fazer o bem pelo bem!
Bacana que existam seres humanos como você neste planeta cada vez mais individualista.

Amei o som do sininho (confesso que a príncipio, achei que estava ouvindo "coisas do além"... pensei: de onde vem este som de sino??? rsss... Qual não foi a minha surpresa quando reparei na imagem do sininho se mexendo no canto esquerdo do blog!) e desfrutei por longos instantes o som da fonte d'água também.

Fraterno abraço,

Lunna disse...

Ao longo dos tempos o julgamento precipitado de algo, alguém ou alguma coisa já causaram grandes injustiças e enormes catástrofes.
Parabéns pela postagem.

Abraços de paz.
Lua. (Naturezadeluanegra)