sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Pescador Mexicano


Numa aldeia de pescadores da costa do México, um pequeno barco retorna do mar.

Um turista (um consultor americano) se aproxima e cumprimenta o pescador mexicano pela qualidade do pescado.

Curioso, o turista pergunta: “Quanto tempo levou para pegar esta quantidade de peixes?”.

“Não muito tempo”, responde o mexicano.

“Bom, então por que você não ficou mais tempo no mar e pegou mais peixes?”

O mexicano explica que aquela quantidade bastava para atender às necessidades de sua família.

Mas o que você faz com o resto do seu tempo?”, indaga o americano

“Eu durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, descanso com minha esposa”.

“Eu tenho uma vida boa...”

“À noite eu vou até a vila para ver meus amigos, dançar, tocar violão, cantar umas músicas...”.

O americano interrompe: “Pois eu posso lhe ajudar a ter uma vida realmente boa. Faça o seguinte: comece a passar mais tempo pescando todos os dias. Aí você pode vender todo o peixe extra que conseguir pescar.

Com o dinheiro extra, você compra um barco maior. Com a receita extra que o barco maior vai trazer, você pode comprar um segundo e um terceiro barco, e assim por diante até possuir uma frota de pesqueiros.

“Ao invés de vender seu peixe para um atravessador,negocie diretamente com as fábricas de beneficiamento ou quem sabe pode até abrir sua própria indústria de beneficiamento.”

“Aí você pode deixar esta vila e ir morar na Cidade do México, Los Angeles ou até mesmo em Nova Iorque!!”

“De lá você toca seu imenso empreendimento!”

“Quanto tempo isso iria levar?”, pergunta o mexicano

“Uns vinte, quem sabe vinte e cinco anos”, responde o americano.

“E depois?”

“E depois? Aí é que começa a ficar bom”, responde o americano, rindo; “quando seu negócio começar a crescer de verdade, você abre o capital e faz milhões!!!”

“Milhões? Sério? E depois disso?”

“Depois disso você se aposenta e vai morar numa vilazinha da costa mexicana, dormir até tarde, pegar uns peixinhos

ao lado da esposa, brincar com seus filhos e passar as noites se divertindo com os amigos...”

2 comentários:

Sandra Monteiro disse...

Olá Lú,

Tudo bem contigo?
Gostaria de parabenizá-la pelo blog, toda vez que busco algo, sempre encontro nele...... e ..... muita paz e motivação.
Parabéns mais uma vez.

Ronaldo Lírio disse...

Em geral, as pessoas vivem para TER em lugar de SER.
Gastam seu tempo e esforço para obter bens materiais, pensando em aproveitar a vida num futuro remoto que nem ao menos sabem se existirá.
Esquecem que a vida está no momento presente e que a felicidade pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida.
A questão é não sacrificar “tudo”, tudo o que não é quantificável, a nossa paz de espírito, os nossos momentos de ouro com nós próprios e com os outros…
Há pessoas que em prol de um futuro abastado desistem de tudo isso.
Já dizia o Dalai Lama que o que mais o surpreende na humanidade são os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro que perdem depois para recuperar a saúde…
Ás vezes não é só a saúde que perdem… é a infância dos filhos, o contato com os amigos, a família… as coisas que gostam de fazer e deixam sempre para amanhã porque hoje não têm tempo…