O Quanto Progredimos - de Pat Bonney Sheperd
“As mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em água quente.” (Eleanor Roosevelt)
Em 1996, a maioria de nós, mulheres, está solidamente engajada em formar grupos de apoio e ajudar umas às outras da mesma forma que os homens têm feito há décadas - uma situação muito mais amigável para as mulheres do que era há cinqüenta anos. Sempre que fico complacente a esse respeito, penso em minha mãe - e imagino se eu teria sobrevivido ao que ela passou na época.
Por volta de 1946, quando minha mãe, Mary Silver, já estava casada com Walter Johnson por quase sete anos, ela era mãe de quatro crianças ativas e barulhentas.
Sei pouca coisa a respeito da vida dos meus pais nesta época, mas, tendo eu mesma criado duas crianças em alguns lugares remotos do país, posso imaginar como foi, especialmente para minha mãe. Com quatro crianças pequenas, um marido cujo senso de obrigação ia até trazer dinheiro para casa e cortar o gramado, sem vizinhos e praticamente nenhuma oportunidade de fazer amigos próprios, ela literalmente não tinha onde dar vazão às grandes pressões que deveriam se acumular dentro dela. Por algum motivo, meu pai decidiu que ela estava "se perdendo". É um mistério para mim imaginar como ela poderia ter conseguido tempo e alguém para encontrar, quanto mais para "se perder", já que nós quatro estávamos constantemente no meio do caminho. Mas meu pai já decidira, e ponto final.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Histórias para aquecer o coração
Uma história sobre a formação de nuvens (Joyce a. Harvey)
Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país.
Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças. No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns
minutos, ele me confidenciou:
Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país.
Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."
Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças. No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns
minutos, ele me confidenciou:
Marcadores:
Mensagens que Tocam
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Férias
No período de 17 de dezembro a 17 de janeiro.
Durante as férias, o site será atualizado automaticamente, com artigos que foram preparadas para essa ocasião. Nesse período, estarei com a minha família, descansando, me preparando para 2011 e organizando as novidades que farão parte do blog no novo ano, como cursos, sorteios, matérias inéditas e muitas surpresas!
O contato com o leitores também será interrompido, por não haver disponibilidade para responder os comentários e e-mails. Sentirei saudades!!!
O reiki será enviado para todas as solicitações postadas até o dia 17 (sexta-feira).
Deixo aqui os meus votos de um feliz natal e um ano novo repleto de amor, felicidades e harmonia.
Aproveito também para agradecer por todo o carinho que recebi durante todo esse ano e que me deixaram cada dia mais estimulada a estar aqui com vocês, trazendo novidades para o blog.
Um beijo no coração,
Luciana Vieira
O contato com o leitores também será interrompido, por não haver disponibilidade para responder os comentários e e-mails. Sentirei saudades!!!
O reiki será enviado para todas as solicitações postadas até o dia 17 (sexta-feira).
Deixo aqui os meus votos de um feliz natal e um ano novo repleto de amor, felicidades e harmonia.
Aproveito também para agradecer por todo o carinho que recebi durante todo esse ano e que me deixaram cada dia mais estimulada a estar aqui com vocês, trazendo novidades para o blog.
Um beijo no coração,
Luciana Vieira
Marcadores:
Mensagens que Tocam
Histórias para Aquecer o Coração
A partir de amanhã e durante essa semana e o périodo de férias do blog, diariamente serão publicadas (automaticamente) histórias tiradas do livro "50 histórias de vida, amor e sabedoria de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Heather McNamara".
Título original: Chicken Soup for the Unsinkable Soul
As histórias que serã apresentadas, foram oferecidas de todo o coração pelos autores, com a intenção de inspirar a viver com maior paixão e perseguir seus sonhos com coragem e convicção.
Elas serão um apoio em tempos de crise, frustração e dificuldades, e os confortarão nos momentos de dúvida, dor e perda. Elas se tornarão sobretudo companheiras solidárias, fiéis e sábias, capazes de ajudá-los a entender seus sentimentos e realizar mais livremente suas escolhas.
Este livro pode ser lido de uma vez, mas nós gostaríamos de lhes sugerir que o lessem devagar, saboreando cada história para deixar-se impregnar e refletir sobre os significados e implicações para sua vida de cada uma delas. Fazendo assim, vocês irão descobrir que cada história alimenta seu coração, sua mente e sua alma de um modo diferente.
Título original: Chicken Soup for the Unsinkable Soul
Uma história é capaz de iluminar nossa relação com os outros, de fortalecer nossa compaixão, de transformar o olhar com que contemplamos os nossos semelhantes, confirmando a crença de que "estamos todos juntos na tarefa de viver"
Ruth Stotter
Elas serão um apoio em tempos de crise, frustração e dificuldades, e os confortarão nos momentos de dúvida, dor e perda. Elas se tornarão sobretudo companheiras solidárias, fiéis e sábias, capazes de ajudá-los a entender seus sentimentos e realizar mais livremente suas escolhas.
Esse é uma livro extraordinário. As histórias que ele contém tocaram profundamente o coração de milhões de pessoas em todo o mundo. Os autores receberam inúmeros testemunhos do quanto esses livros promoveram mudanças na vida dos que os leram, reafirmando nossa convicção no poder de transformação que as histórias possuem.
Este livro pode ser lido de uma vez, mas nós gostaríamos de lhes sugerir que o lessem devagar, saboreando cada história para deixar-se impregnar e refletir sobre os significados e implicações para sua vida de cada uma delas. Fazendo assim, vocês irão descobrir que cada história alimenta seu coração, sua mente e sua alma de um modo diferente.
Marcadores:
Mensagens que Tocam
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Workshop - Projeto de Vida (em São Paulo)
Venha participar deste delicioso encontro onde vamos fazer uma retrospectiva de 2010 e pensar em todas as áreas de nossas vidas para 2011. Trabalharemos a nossa missão e propósito de vida e nossos principais valores.
Quem leva a vida sem um projeto claro, vive em torno de fantasias e aspirações. Faça parte deste grupo e torne seus sonhos em metas concretas. Planejamento é fundamental em meio a tantos desafios que vivemos atualmente.
Quando definimos um rumo para nossas vidas, o universo abre uma série de portas que jamais seriam abertas de outra forma. Essa é a Providência que não ocorreria sem o nosso primeiro passo.
Transforme 2011 num ano de sucesso e repleto de realizações! Amplie suas possibilidades e organize sua vida.
Dia 11/12/10 – 14h às 18h
R$ 35,00
Garanta sua vaga confirmando sua presença
Local: Espaço Altermed - Vila Mariana - São Paulo
Rua Loefgreen, 2407 – F: 5575-6374
01 objeto que possa representar um momento importante que vivenciou em 2010. Pode ser um objeto simbólico ou não que marcou um momento de sua vida esse ano.
Facilitadora: Fernanda Tonon
Coach e Psicóloga
.
Quem leva a vida sem um projeto claro, vive em torno de fantasias e aspirações. Faça parte deste grupo e torne seus sonhos em metas concretas. Planejamento é fundamental em meio a tantos desafios que vivemos atualmente.
Quando definimos um rumo para nossas vidas, o universo abre uma série de portas que jamais seriam abertas de outra forma. Essa é a Providência que não ocorreria sem o nosso primeiro passo.
Transforme 2011 num ano de sucesso e repleto de realizações! Amplie suas possibilidades e organize sua vida.
Dia 11/12/10 – 14h às 18h
R$ 35,00
Garanta sua vaga confirmando sua presença
Local: Espaço Altermed - Vila Mariana - São Paulo
Rua Loefgreen, 2407 – F: 5575-6374
- Trazer para o dia:
01 objeto que possa representar um momento importante que vivenciou em 2010. Pode ser um objeto simbólico ou não que marcou um momento de sua vida esse ano.
Facilitadora: Fernanda Tonon
Coach e Psicóloga
.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A história do Homem que não se irritava
Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião.
Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse.
Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído.
Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
- Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...
Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.
.......................................................................
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento
em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma.
Marcadores:
Mensagens que Tocam
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
RESULTADO - Promoção de Natal
Olá pessoal, chegamos ao final de mais uma promoção aqui no blog e os ganhadores foram:
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Para saber os detalhes da Promoção, clique aqui.
66 - Daniela # Araras/SP - Prêmio: DVD Quem Somos Nós
137 - Vera Regina # Rio de Janeiro/RJ - Prêmio: Difusor Aromático:
22 - Fernando # Belo Horizonte/MG - Prêmio: Kit banho de ervas
Parabéns para os vencedores e os meus agradecimentos a todos que participaram!
Para 2011, aguardem mais promoções e novidades!!
Aproveito para desejar um feliz natal e um ano novo recheado de muito amor e alegrias!
Luciana Vieira
Cópia do resultado do Sorteio
Para saber os detalhes da Promoção, clique aqui.
O Tempo Passou e me formei em Solidão (Para Refletir)
Enviado pela internauta Vanda Gepla.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Texto de José Antônio Oliveira de Resende Prof. de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Texto de José Antônio Oliveira de Resende Prof. de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
Marcadores:
Mensagens que Tocam
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O dia em que um Sorriso Parou São Paulo
Belíssima campanha da Brastemp, com parceria com 11 estações de rádio de São Paulo.
Inspire-se!!!
Marcadores:
Mensagens que Tocam,
Vídeos
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Projeto Papai Noel dos Correios
Uma das maiores campanhas sociais natalinas do Brasil, tem como foco crianças carentes.
Que tal fazer algo diferente, neste ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega. Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagine o brilho nos olhos e o sorriso de uma criança carente, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
Realizada há mais de duas décadas, a iniciativa não tem apenas como meta a distribuição de presentes, mas também o envio de respostas aos remetentes das correspondências endereçadas ao “bom velhinho”. O objetivo principal dessa campanha, é manter o Espírito do Natal.
Parte das cartas selecionadas será de estudantes das escolas da rede pública de ensino (até 4ª série do Ensino fundamental) ou instituições parceiras (creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos). A outra parte será selecionada como nos anos anteriores, entre as cartas enviadas ao Papai Noel diretamente pelas crianças.
O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.
Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.
Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta ir em qualquer correio.
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel
Que tal fazer algo diferente, neste ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega. Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
Imagine o brilho nos olhos e o sorriso de uma criança carente, recebendo o presente que pediu ao Papai Noel...
Realizada há mais de duas décadas, a iniciativa não tem apenas como meta a distribuição de presentes, mas também o envio de respostas aos remetentes das correspondências endereçadas ao “bom velhinho”. O objetivo principal dessa campanha, é manter o Espírito do Natal.
Parte das cartas selecionadas será de estudantes das escolas da rede pública de ensino (até 4ª série do Ensino fundamental) ou instituições parceiras (creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos). A outra parte será selecionada como nos anos anteriores, entre as cartas enviadas ao Papai Noel diretamente pelas crianças.
O que é:
O Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.
Como é feita a triagem?
Inicialmente são descartadas as correspondências que não contêm remetentes ou as com endereços repetidos. Portanto, não adianta mandar mais de uma carta, pois não se trata de sorteio. Assim, é importante o correto preenchimento do nome e endereço do destinatário, com CEP. Cartas de adultos não são atendidas, bem como pedidos de medicamentos, celular, MP3, DVD, notebooks e afins. Os critérios de atendimento de pedidos são razoabilidade e possibilidade.
Cada Regional tem um método de trabalho para classificação e seleção das cartas destinadas para adoção, considerando diversos fatores, tais como: tamanho da área abrangida, número de correspondências, número de adoções, número de voluntários envolvidos, etc.
Quem pode colaborar?
Todas as pessoas da sociedade podem colaborar, tanto como voluntários para auxiliar na leitura e triagem das cartas, como para adotar um pedido. Para isso, basta ir em qualquer correio.
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel
Marcadores:
Especial de Final de Ano
Assinar:
Postagens (Atom)